Campo do América a leilão
As notícias do dia versam sobre o leilão do estádio do América (já comunicado oficialmente pela Justiça do Trabalho de T. Otoni para o dia 25, a partir das 10h, na sede do respectivo Fórum), e a possibilidade do mesmo ganhar uma sobrevida, caso seja aprovado o projeto que entra em votação hoje (18), na Reunião Extraordinária convocada pela Câmara Municipal.
União de todos
É consenso que a cidade não pode perder este bem (o Campo do América). Uma articulação, inclusive, com assessores próximos, fez ponte entre o prefeito Daniel Sucupira (PT) e o presidente legislativo, vereador Filipe Costa (PSD), para que o projeto seja aprovado.
É PPP que interessa
Não só os políticos, mas as empresas, principalmente as que usam a marca América nos momentos de glória esportiva, devem se envolver e auxiliar na manutenção do estádio para seu fim. Vale lembrar que a união de empresários, sindicatos patronais e a classe política garantiu a permanência dos voos diários entre Teófilo Otoni e BH, mesmo após o Estado anunciar o fim do Programa Voe Minas.
Dou-lhe uma, dou-lhe duas
Na rádio peão falam-se de vários potenciais compradores para o estádio Nassri Mattar, empresas de Belo Horizonte interessadas, empresários de Teófilo Otoni e até o deputado estadual Neilando Pimenta (Podemos).
O Estádio Municipal
Caso seja verdade o interesse de Neilando, se não usado para fins comerciais (feeling forte e natural do parlamentar, juntamente com sua veia política), poderia ser ressuscitado um de seus primeiros projetos enquanto aspirante político, o Estádio Municipal.
Correndo ‘atrás’
Temos que o presidente João Ângelo articulou com os vereadores a aprovação do tombamento do estádio. Acontece que, se tombado, a área esportiva não pode ser mexida, para não perder sua identidade (campo, traves, arquibancadas), mas as outras partes do estádio sim, que conta com quase 15 mil m².
Soluções em vistas
Neilando comprar o Nassri Mattar e transformá-lo em estádio municipal, de certo ponto, é melhor que um tombamento? Difícil dizer. É fato que, se tombado, fica proibido mexer em várias partes do imóvel, justamente aquelas que o descaracterizem enquanto motivo pelo qual foi tombado, o esportivo. Ou seja, deverão ser mantidass as traves, arquibancadas, campo, etc.
De olho no lance
Vamos ao exemplo do antigo Cine Palácio, que é tombado pelo Patrimônio Histórico. O comprador/arrendador pôde construir em algumas partes que não descaracterizassem o espaço. A área em frente, central e bem disputada, ganhou duas lojas de vestuário que ‘mataram’ o prédio, deixando o antigo point teófilo-otonense sem função alguma, visibilidade, ou mesmo acesso para terceiros, sob a ação do tempo nos fundos das lojas. Dá para ver apenas a antiga fachada (tombada e imexível). E com o Campo do América, como ficaria uma situação assim?