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Restaurante Irmã Zoé

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Mais verbas para o Santa Rosália

 

O prefeito Daniel Sucupira (PT) assinou, junto com o deputado federal Fábio Ramalho (MDB), o contrato de liberação de mais verbas para o Santa Rosália. O montante mensal a ser repassado pela União aumentou para mais de R$ 400 mil, totalizando agora R$ 5 milhões em recursos por ano (um aumento de R$ 1 milhão) provenientes do Ministério da Saúde. A cerimônia foi realizada na manhã desta sexta (19), no gabinete oficial da Prefeitura.

 

Salvando o HSR I

 

Ainda durante a cerimônia na Prefeitura, foi anunciada a liberação de R$ 1 milhão para a compra de equipamentos novos para o hospital, um trator para o Município, verbas para a Apae e outras associações. Todas as benfeitorias frutos do gabinete parlamentar de Fábio Ramalho.

 

Dê a César o que é dele

 

Em sua fala, Daniel Sucupira fez questão de frisar os esforços do seu governo para com a Saúde, e que os recursos que chegam destinados não ‘ficam fazendo morada’ nos caixas do Executivo, sendo destinados ao seu fim em tempo hábil. Ele também parabenizou o empenho de Fabinho para com o hospital.

 

Bem entrosado

 

Por sua vez, o deputado federal Fábio Ramalho salientou que a conquista (o aumento do teto de repasse anual da União para o Santa Rosália) foi possibilitado após reunião dele com o presidente Jair Bolsonaro, que na ocasião ligou prontamente para o ministro da Saúde a fim de dar cabo da demanda do parlamentar para o Nordeste mineiro.

 

Salvando o HSR II

 

Esse recurso não garante a autonomia financeira para um hospital do tamanho e do porte do Santa Rosália, mas dá mais norte para o trabalho da administração e os pagamentos mensais de seu custeio. Vale salientar que a prefeitura também garantiu um aumento do repasse mensal do município ao hospital.

 

Restaurante Popular sim

 

Ainda na reunião no gabinete do prefeito, Fabinho Ramalho também garantiu a volta do Restaurante Popular em Teófilo Otoni. Bandeira de campanha de Daniel Sucupira, que vem garantindo para breve a volta do seu funcionamento, o Restaurante Popular vai ganhando cada vez mais proximidade com a data de sua volta. Os trabalhadores da área central agradecem, principalmente aqueles que não conseguem almoçar em suas casas devido a distância e o tempo.

 

Novo fôlego

 

A política com vista às eleições do ano que vem está a todo vapor. E tem surgido várias lideranças novas e postulantes a cargos eletivos como no caso dos jovens Beto de Castro, de família tradicional na política municipal, Ugleno Alves, líder da Direita Minas, Gabriel Martins, suplente de vereador, Francisco Coimbra, da torcida organizada do América, entre outros.

 

Só o Novo é novo?

 

Contudo o Novo, a nível estadual não tem sido tão novo assim. Nesta semana o Governador Zema articulou na ALMG e aprovou a autorização para concessão de Jetons aos secretários estaduais, elevando os salários destes de pouco mais de R$ 10 mil para R$ 35 mil por mês. Mesma prática feita por vários governos anteriores e que sempre foi rechaçada pelo partido Novo e pelo Zema, que chegou a denunciar na mídia no início de seu mandato um suposto puxadinho de Fernando Pimentel do PT em pagamento a ‘companheiros’ que estariam inchando a máquina pública.

 

Pediu coerência

 

Quem bateu pesado nessa questão do governador foi o jovem deputado estadual Doorgal Andrada (Patriotas), em uma nota com o título “Governador vence em votação para triplicar salários”.

 

Nota de Doorgal

 

“Votei hoje pela derrubada do veto do governador à emenda que o proibia de nomear secretários para conselhos de estatais e triplicar seus salários com o pagamento de jetons (gratificações). Esta é mais uma promessa descumprida pelo governador, que havia garantido que ele e seus secretários sequer receberiam salários até que o pagamento do funcionalismo fosse ajustado. Além disso, os conselhos das estatais são órgãos técnicos e importantes na gestão das empresas, não um cabide para triplicar salário de secretário ou amigos. Infelizmente, o veto foi mantido pela maioria dos deputados. De minha parte, digo não aos ‘puxadinhos’, penduricalhos e gratificações aos amigos. Seguimos lutando pela coerência e pelos mineiros”.

 

Quem é o novo?

 

Vários deputados também referendaram essa situação, votando favoráveis pela liberação do pagamento dos Jetons aos secretários, vamos destacar os com atuação na nossa região, senão vejamos: Celinho do Sintrocel (PCdoB), Celise Laviola (MDB), Coronel Sandro Lúcio (PSL), Gil Pereira (PP), Guilherme da Cunha (Novo), Gustavo Valadares (PSDB), Inácio Franco (PV), João Leite (PSDB), João Magalhães (MDB), Laura Serrano (Novo), dentre outros, totalizando 33 favoráveis.

 

Contra o privilégio?

 

Um total de 13 deputados votou contra o privilégio, e outros tantos se fizeram ausentes. Veja alguns que foram contra o pagamento dos jetons: André Quintão (PT), Beatriz Cerqueira (PT), Bruno Engler (PSL), Cleitinho Azevedo (Cidadania), Coronel Henrique (PSL), Cristiano Silveira (PT), Doorgal Andrada (Patriota) e Rafael Martins (PSD).

 

Mamãe eu quero

 

Outra vaga que está sendo muito disputada em Teófilo Otoni é a de vice-prefeito numa possível composição com o atual prefeito Daniel Sucupira (PT). Há quem diga que o petista já está analisando os nomes e vai escolher a dedo seu pupilo, que em caso de reeleição poderá ser sucessor do prefeito.

 

Propensos nomes

 

Muita gente está nesta corrida, como no caso dos vereadores Fábio Lemes (Avante), Marcinho da Serraria (PTC), Gilson Dentista (PP), além dos secretários municipais Tenente Baía (Serviços Urbanos) e Eliane Moreira (Ação Social e Cultura). Foi ventilada ainda a possibilidade de ser Jorge Arcanjo (DC) ou um nome do empresariado local. Também não causaria estranheza o surgimento de outra pessoa fora dos listados, pois tudo está sendo visto com muito esmero e cálculo político.

 

Errata

 

Na edição desta sexta-feira (19), no artigo “Um simples direito, numa Câmara que dá dó!”, constou que o autor do texto, Eric Bonfim, é diretor do colégio Clotilde Onofri de Campo. Na verdade ele é vice-diretor do educandário, coordenador da Subsede do SINDUTE de Teófilo Otoni e professor da rede estadual de ensino.

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