Uma ajuda pelo amor de Deus I
Médicos do comando de greve da paralisação médica deflagrada recentemente no Hospital Santa Rosália se reuniram, nesta terça (12), com o prefeito Getúlio Neiva (PMDB). Eles pediram a intervenção do chefe do executivo em relação ao atraso no pagamento de seus salários, que já somam sete meses.
Solução à vista
Getúlio propôs à categoria o pagamento direto, por parte da PMTO, dos salários de todo o funcionalismo do HSR. Segundo informou o prefeito, somados os valores chegam à R$ 2,8 milhões, sendo R$ 1,6 mi para a categoria médica e R$ 1,2 mi para os demais funcionários. Como o montante repassado ao hospital na cota dos procedimentos médicos atendidos em benefício do município somam R$ 4 milhões, sobraria ainda R$ 1,2 mi para a Prefeitura repassar mensalmente ao Santa Rosália.
Solucionática
Ainda de acordo com o prefeito de Teófilo Otoni, a medida obteve sucesso na UPA. “Assumimos o pagamento dos salários dos funcionários da Unidade de Pronto Atendimento a seis meses, e desde então não se ouve mais falar em greve na UPA”, reiterou Getúlio. Vale lembrar que o hospital Bom Samaritano segue o mesmo modelo, também não vivenciado paralisações ou percalços na folha salarial.
Uma ajuda pelo amor de Deus II
A ideia lançada por Getúlio Neiva precisa da corroboração do Ministério Público, por meio de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). Os médicos do HSR que se reuniram com o prefeito vão propor ao MP a adoção da prática no Santa Rosália.
Ou vai, ou racha
O TAC seria, segundo o próprio Getúlio, a maneira mais adequada de lidar com o pagamento mensal dos funcionários do HSR. Porém, resta saber se a administração do hospital comunga da mesma ideia. Mas, ainda de acordo com Neiva, neste caso, acordado com o MP e a classe trabalhadora, não caberia outra opção à diretoria a não ser aceitar/acatar.
Quem chupa a manga?
Os setes meses de dívidas salariais do Hospital Santa Rosália com seu quadro de médicos, de sete meses, chega à casa dos R$ 12 milhões. Quem vai pagar esta conta? A aposta é que sobrará para o Estado e o Governo Federal. Como o caso é sério (envolvendo gestão administrativa e fiduciária, e a necessidade da intervenção estatal para o remendo de buracos) não caberá passar a mão na cabeça de ninguém. Pelo menos é o que apostam interlocutores políticos locais. Para estes vai sobrar para alguém pelo menos tentar explicar o porquê de tamanho rombo.
Grande visita
O renomado cabeleireiro Arnóbio Machado (à esquerda na foto acima) – hoje residente em Vitória (ES), retornou a Teófilo Otoni no dia 5 deste mês para visitar amigos de longa data. Ex-proprietário do Salão Veneza em Teófilo Otoni, Arnóbio visitou o amigo e cabeleireiro Benedito Calixto – popular “Bené” (à direita na foto acima) – sócio-proprietário do Salão Status, juntamente com o cabeleireiro João Batista de Melo “Batista”. Arnóbio e “Bené” recordaram tempos de atuação profissional na cidade e ainda comentaram sobre o atual momento vivido por ambos e suas famílias.
Previsão de greve
Uma paralisação de 24h deverá acontecer no próximo dia 27 de janeiro por parte dos servidores estaduais. A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira (11), durante reunião de vários sindicatos que integram a Coordenação Intersindical dos Servidores do Governo do Estado de Minas Gerais. A medida foi tomada após o anúncio do governo do Estado sobre o atraso e parcelamento dos salários dos primeiros meses de 2016. A grande paralisação será acompanhada de manifestações pela capital mineira, ainda conforme os sindicatos. Antes do ato, os servidores pretendem se reunir com o governador Fernando Pimentel (PT) ou secretários para tentarem chegar a um acordo. Caso contrário, a paralisação será deflagrada
