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Restaurante Irmã Zoé

PAINEL 12-02-2016

Aberto a negócios

Um vereador que está aberto para negociações, em se tratando de nova filiação partidária, é o Pastor Franklin, atualmente no PMN. Em seu terceiro partido desde que assumiu uma vaga na Câmara Municipal (elegeu-se pelo PPS em 2012 e depois passou ao SDD), Franklin disse que vem sendo sondado por diversas agremiações instaladas em Teófilo Otoni.

 

Do 8 ao 80

Ainda de acordo conversa do Pastor Franklin com a coluna, ele foi convidado a integrar os quadros de vários partidos, “do PT ao PMDB”. O vereador se mostrou inapto para continuar no PMN e disse que pode até mesmo ir para o Partido dos Trabalhadores. “Falam muito que o partido está queimado. Não concordo. Dilma que é uma líder fraca, mas não podemos desconsiderar que o PT evoluiu o Brasil nos últimos anos. Quem já foi pobre e hoje tem uma condição financeira melhor sabe do que estou falando”, pontuou o parlamentar.

 

Papo reto

A conversa com Franklin e suas opiniões sobre o cenário político/econômico nacional surpreendeu o colunista e a todos os presentes que ouviam, de relance, o bate papo. O Pastor se mostrou atento ao que acontece no país, avaliando as questões da crise do macro para o micro, e vice-versa. “Se hoje vamos às praias as encontramos todas lotadas. Em Teófilo Otoni os bares à noite estão superlotados. As oficinas estão cheias de carros e motos. Então, que crise é essa?”, indagou

 

Opinião contundente

E o Pastor Franklin continuou com sua verve: “Em minha opinião a crise é de especulação. Baixam os índices da bolsa, do petróleo, sobem o dólar e etc. para destruir a economia e assim destruir um partido político (o 13), já que nas urnas não estão conseguindo. A crise é na verdade política sim. Basta vermos que a Petrobrás está produzindo mais barris de petróleo por dia do que antes da crise, praticamente não demitiu ninguém, então porque ela está em crise se não for por causa das especulações financeiras? O Brasil ainda tem o empresariado, a mídia e o sistema judicial no controle dos grandes partidos de direita, e estes são os verdadeiros responsáveis por jogar o país na crise, tudo porque não aceitaram o resultado das últimas eleições”, finalizou.

 

Sangria

O deputado federal Ademir Camilo (PROS) tem dito a interlocutores políticos próximos que os parlamentares que ocupam o Congresso Nacional ainda não votaram favoráveis ao impeachment porque não querem. Estariam os deputados interessados em sangrar o Governo Federal e o PT até a chegada das eleições municipais, para que o partido seja supurado de vez. Terminado o processo eleitoral, a partir do final de outubro, o movimento do impeachment ganharia mais força, juntamente com as ações de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE.

 

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