Está dada a largada
O período eleitoral começou ontem, quinta-feira dia 16 de agosto. Está finalizada a fase de pré-candidatura. O leitor deve ter percebido que santinhos começaram a aparecer pelas redes sociais, e, alguns até estão sendo distribuídos… Modicamente, afinal a acentuação dos gastos começa mesmo em meados de setembro.
Candidatos
Na edição de hoje (17) da coluna vamos divulgar os nomes que se registraram por Teófilo Otoni e região, e saber quem de fato vai levar (por ora) à cabo seus intentos eleitorais (e ver quem era só modinha) apesar de que muitos costumam desistir no decorrer do caminho (ou fazer ‘aquelas’ alianças). Os nomes podem ser pesquisados na ferramenta virtual do TSE, o DivulgaCand.
Deputado federal
Ao todo são 849 nomes em todo estado. No nordeste mineiro e entorno registraram candidatura: Roque Saldanha (PRTB), Alemão do Sucatão (PSL), Eduardo Tertuliano (Avante), Dedeu Baterias (PSD), Hercílio Diniz (MDB), Nilmário Miranda (PT), Leonardo Monteiro (PT), João Domingos (PSB), Fernando da Federal (PCB), Fábio Ramalho (MDB), Ademir Camilo (MDB), Preto da Taquara (PTB), Igor Timo (Podemos) e João Bosco (PSB).
10 candidatos locais
Dos candidatos a deputado federal 10 se lançaram por Teófilo Otoni. Destes apenas dois são, de fato, de fora da região nordeste, mas entraram na listagem pelas ligações locais. São eles os valadarenses Hercílio Diniz (dono do Coelho Diniz e que vai investir forte na cidade) e Leonardo Monteiro, nome do prefeito Daniel Sucupira (PT) e do primeiro escalão de governo (PT). Por sua vez, Nilmário é nascido em Teófilo Otoni com conhecidos apoiadores locais, como o secretário municipal de Governo Pio de Castro, porém construiu sua trajetória e base política em Belo Horizonte. Já Igor Timo é natural de Virgem da Lapa, onde mantém a sede da sua empresa, a TBI segurança (umas das maiores do ramo no país), mas está radicado na capital estadual.
Deputado estadual
São 1.305 candidatos (isso mesmo). Por T. Otoni e região nem tanto. Estão na lista Neilando Pimenta (Podemos), Jorge Arcanjo (DC), Maria da Fetaemg (PT), Gilson da Padaria (PSC), Roberto Marcos (Psol), Super Jorge (Avante), Jorge Ali (PSC), Gobira (PT) e Dr. Jean Freire (PT).
Reedição futura
Em relação a nomes não descritos nesta coluna, em breve atualizaremos a relação, principalmente quando se acalourar a disputa e aparecerem os representantes do Jequitinhonha e do Vale do São Mateus. Entre os presentes na listagem para estadual destacamos que nomes de inserção e presença local, como Gustavo Santana (PR), não entraram porque estamos computando aqueles que registraram suas candidaturas nos cartórios locais ou nasceram e mantém vínculo com a região.
Mais federal
Apesar de precisar de menos votos, os candidatos a deputado estadual estão em menor número que para federal, 09 contra 10, respectivamente, e, se formos computar aqueles que registraram suas candidaturas em T. Otoni, esse número diminui para 06, enquanto que para federal cai apenas um, indo para 09.
Efeito inverso
No afã que se teve com a possibilidade de queda de votos dos majoritários locais, Fábio Ramalho e Ademir Camilo (devido o desgaste nacional com o setor político e a sequencial queda de votos dos dois na cidade e região), e uma suposta ideia de brecha na captação dos votos nos Vales para a corrida ao Congresso Nacional, deu-se um efeito contrário. Mais nomes para federal que para estadual. Para ver o paradoxo, basta observar que em todo estado acontece justamente o inverso, 1.305 candidatos disputam uma vaga na ALMG contra 849 aspirantes ao Distrito Federal.
Pluralidade e localidade
Em relação ao montante de candidatos locais, é importante salientar que o necessário em termos de representatividade política passa por mais representantes dos Vales nas esferas políticas. Atualmente temos um em BH e um em Brasília. O número alto de candidatos não pode ser entendido como fator a dividir os votos. É salutar a pluralidade e um recheado menu de opções, para o eleitor poder escolher melhor quem represente suas ideias e ideais, afinal a sociedade é vasta. O cuidado a se ter é com candidatos de fora, e quando falamos em ‘de fora’ miramos aqueles paraquedistas, os forasteiros de verdade, que aqui só aparecem de 4 em 4 anos.
Freud explica?
A Cemig anunciou nesta quinta (16) que teve um lucro de R$ 400 milhões no primeiro semestre. Então pergunta-se: Por que a conta de luz está tão cara?