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Restaurante Irmã Zoé

PAINEL 17-11-2016

Projeto arrojado

O presidente da Câmara Municipal, vereador Northon Neiva (PMDB), está com um interessante projeto para a empregabilidade neste momento de crise. Além de gerar empregos, o projeto que visa flexibilizar o horário comercial até o período noturno, é um excelente contra-ataque frente a crise financeira, visto que aumenta a circulação de bens e recursos.

 

Dentro dos conformes

Northon vem discutindo a viabilidade do projeto junto dos sindicatos patronais e dos empregados da cidade, classe política e sociedade em geral. Sua ideia é fomentar os negócios para além do atual período, que se resume das 08h às 18h30. A extensão do horário comercial funciona em várias cidades do país, principalmente as turísticas. Em T. Otoni, além de ser um experimento novo abarcaria uma cidade que tem sua atividade comercial quase que totalmente envolvida no setor de serviços. Tornar-se-ia um exemplo a ser seguido.

 

Criando mais emprego

O projeto está sendo executado de modo a não sobrecarregar quem já atua no setor. No caso da aprovação do projeto de flexibilização do horário comercial em Teófilo Otoni, os empresários e suas empresas teriam que se adequar. Contratar mais funcionários, escalonar o atual quadro de trabalhadores de modo que não atrapalhe quem tem sua rotina diária já sacramentada (estuda a noite, cuida da casa, etc), estão no centro da confecção do projeto. Como diz o próprio idealizador, o objetivo é dar mais oportunidades de emprego a quem precisa, e não sobrecarregar quem já tem sua ocupação.

 

Bom para o primeiro emprego

Àqueles que procuram a oportunidade do primeiro emprego, e assim ter experiência em seus currículos e carteiras de trabalho, o projeto da flexibilização do horário comercial seria não só bem vindo, mas um redentor de oportunidades numa terra cada vez mais devastada pela crise econômica.

 

Bom para quem trabalha

Vale lembrar que um grande mix de empresas existem [de sobra] em Teófilo Otoni para abarcar os mais diversos setores e interesses no período noturno. Tanto daqueles que procuram algo para fazer com suas famílias à noite, quanto a quem não tem tempo de recorrer ao comércio devido a ocupação laboral durante o dia.

 

Bom para a cidade

Sabe-se que Teófilo Otoni possui grande parcela de sua população em estado de vulnerabilidade social. Não são poucas as pessoas que procuram um segundo emprego, e que esbarram num mercado de trabalho com poucas oportunidades. Nos grandes centros, e até em cidades de médio porte, como a vizinha Governador Valadares, não é raro quem tem duas ocupações para dar conta de suas responsabilidades financeiras, em casa, e lazer e educação, em suma, de vida.

 

Críticas desconstrutivas

Infelizmente, críticas boçais vão desnutrindo um importante projeto como este, da flexibilização do horário comercial, com pensamentos arcaicos e oportunistas jogados aos quatros ventos. Teve quem colocou carros de som nas ruas para taxar a iniciativa de ‘perpetuação da escravidão’, além dos costumeiros ataques de perfis falsos e sem credibilidade, mas ainda assim bastante danosos (por propagarem mentiras a torto e a direito).

 

Desgosto por Teófilo Otoni

Estas pessoas têm, na realidade, um profundo desconhecimento da causa. São os verdadeiros ‘cabeças de jegue’ que atravancam o desenvolvimento municipal com críticas fáceis a pessoas de intensa movimentação pública, e, por isso, alvo de constantes perseguições por fracassados da vida social local e os pseudos-experts da internet. É notória a preocupação do presidente da Câmara, vereador Northon Neiva, com um projeto extremamente necessário para o atual momento da economia local, que perde dinheiro e postos de trabalho.

 

Voz das urnas

As urnas falaram alto nestas eleições em T. Otoni e em praticamente todos os municípios dos Vales Mucuri e Jequitinhonha. A renovação política. De reeleito apenas o prefeito de Catuji, Fúvio (PR). Em outros municípios a vitória veio com 08 votos de diferença, caso de Bertópolis, onde Anjinho (PSD) ficou com 1.622 votos contra 1.614 de Dei (PTB). Nas Câmaras Municipais o recado também foi dado, com grandes percentuais de renovação, muitas das vezes batendo a casa dos 50%.

 

Na hora do ‘pega pra capar’

E, economicamente falando, não se vê um cenário melhor para estes futuros governantes. Como muitos prometeram governar com menor austeridade e mais participação popular, ficará a dúvida: quando a falta de dinheiro bater à porta, qual será a solução? A busca do diálogo, esclarecimentos públicos, parcerias (com quem, visto que estão todos ‘quebrados)? Será o fim da lua de mel?

 

Os azes de ouro

Especialistas apontam que este será o momento de vermos os verdadeiros empreendedores, aqueles gestores capazes de se virarem ‘nos trinta’ com o que o município pode [e produz] em favor do alavancamento da empregabilidade e da renda. Muita esperança depositada e desejo de renovação devem marcar, pelo menos a priori, as novas gestões vindouras.

 

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