Tá todo mundo comentando
O patrulhamento ostensivo da Polícia Militar em Teófilo Otoni está um brinco. Não tem quem deixa de reparar no número de policiais patrulhando as vias, seja de moto, a pé, em pontos estratégicos ou fazendo varreduras diuturnas pelas principais áreas da cidade (as de maior movimentação e as de histórico de crimes de tráfico e roubo).
Sensação de segurança
Os populares que comemoram a iniciativa mais agressiva contra a criminalidade por parte do novo comando da PM local, se dizem satisfeitos por agora se estar colocando os policiais nas ruas, ocupação esta poucas vezes vista, mesmo tendo o município um efetivo aproximado de mil homens. Show de bola.
Quem cochicha…
Quem foi visto cochichando ao pé do ouvido de Daniel Sucupira (PT) foi o assessor especial do governo de Minas na região, Jorge Arcanjo (PSDC). O estafe de Arcanjo se anima com a aproximação, visto que é imprescindível o apoio do prefeito para as pretensões políticas dele para o ano que vem: se lançar candidato a deputado estadual pela legenda do vice-prefeito municipal, o médico José Roberto Corrêa, nome emplacado na coligação pelo próprio Jorge em 2016. Arcanjo atua para ter seu espaço ‘espichado’ junto à agenda do chefe do executivo municipal, situação que segundo o assessor, vai se configurando aos poucos.
Em nome de Cristo
Se recuperando de um problema médico na perna, o vereador Dedeu Baterias (PSD) recebeu a visita de um grupo de oração da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A confraria foi a convite do servidor público municipal e correligionário do parlamentar, Robertinho Crescêncio. Na ocasião foi entregue ao vereador uma bíblia, DVD’s, uma revista e o livro Ciência do Bom Viver, que destacam trabalhos desenvolvidos pela igreja. Dedeu se recupera na casa de uma irmã, na Vila Pedrosa (um de seus redutos eleitorais). Ele diz estar superando bem o obséquio, tanto é que tem ido normalmente às reuniões da Câmara Municipal.
100 dias direto
O prefeito Daniel Sucupira (PT) e sua equipe de governo apresentaram, na noite desta segunda-feira (17), no ginásio poliesportivo do Clube Palmeiras, a prestação de contas dos 100 dias de sua administração à população e servidores municipais. Segundo informado pela assessoria do executivo, a ideia é levar o evento para os bairros e comunidades rurais, afinal, o tema diálogo e transparência esteve entre os motes de campanha de Sucupira no ano passado.
Queda de braço
Fontes próximas à coluna afirmaram que o deputado estadual Neilando Pimenta (PP) e seu núcleo duro não estão nada satisfeitos com a ‘demasiada’ aproximação do deputado estadual Gustavo Santana (PR) com a região (onde obteve, em 2014, milhares de votos em diversos municípios, sendo cerca de 1.500 somente em T.O.). E, para chegar chegando, Santana jogou pesado ao amplamente divulgar pela mídia local que conseguiu a liberação de R$ 10 milhões para a continuação das obras do Hospital Regional, que estão paradas. O anúncio foi feito logo após a notícia de que o HR do Mucuri havia perdido verba para o Hospital Regional de Valadares, devido a intensa articulação de um deputado estadual da vizinha cidade.
Questão de paternidade
É notório e sabido na região que o Hospital Regional do nordeste mineiro é um projeto concebido, fomentado e buscado por Neilando (a menina dos olhos dele), sendo uma de suas principais bandeiras e fonte de votos na região, que beirou os 20 mil no ano passado apenas em T. Otoni. Admite-se que grande parte da população reconheceu a vinda do HR por intermédio de Pimenta, recompensando o parlamentar em milhares de votos.
É verdade, ou é mentira?
Acontece que, tanto assessores quanto o próprio Neilando Pimenta são categóricos ao afirmarem que é mentira que Gustavo Santana conseguiu esta verba. Indagam eles: foi publicado onde a liberação deste recurso? Chegou para a empreiteira? As obras já retornaram? Cadê o dinheiro? Em entrevista a esta coluna, neste mês, Santana falou sobre a destinação do recurso, e que logo em breve o mesmo estaria sendo liberado. O DIÁRIO até publicou uma matéria sobre a recente visita de Santana (que entre outras coisas está com propagandas ininterruptas nas rádios locais). Bom, com tanto burburinho e disse-que-disse, vamos ficando por aqui porque isto é briga, como se diz no popular, de “cachorro grande”.
