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Restaurante Irmã Zoé

PAINEL 20-01-2017

Teorias da conspiração

Não, o título desta nota de painel não é uma matéria de currículo acadêmico. É o que então? Vamos lá. Com a morte do ministro do STF, Teori Zavascki, o presidente Temer indicará o novo ministro da suprema corte que assumirá os processos da Lava Jato. Segundo regimento, em caso de morte, o relator é substituído por um novo magistrado. Outra possibilidade é a redistribuição dos processos pela presidente do STF “em caráter excepcional”.

 

Logo agora que…

 

O novo relator deve assumir a Lava Jato em um momento de grande apreensão no mundo político, motivada pela iminência da homologação da delação premiada de 77 executivos da Odebrecht. Segundo o jornal “O Globo”, Teori havia, inclusive, interrompido as férias na última semana para se debruçar sobre o material da delação da empreiteira. Ainda não se sabe, porém, se com a morte do ministro, os depoimentos dos executivos, previstos para terem início na próxima semana, serão mantidos pela equipe que auxiliava Teori.

 

Aniversariou

Ontem, 19 de janeiro de 2017, foi o aniversário de 35 anos do prefeito Daniel Sucupira (PT), comemorado entre o trabalho e os momentos de afeições junto aos amigos, companheiros de trabalho e familiares. Felicidades ao jovem prefeito de Teófilo Otoni, muita saúde, paz, sucesso e prosperidade. São os votos da redação do Jornal DIÁRIO.

 

Tudo há seu tempo

Aos poucos, os governistas teófilo-otonenses vão assumindo suas posições nas camadas administrativas do governo. A equipe de transição do atual executivo (ainda no final do ano passado) deu para si um prazo de até seis meses, dentro da PMTO, para pegar ritmo e ver como as coisas funcionam in-loco, e, assim, poder se saber onde encaixar as peças, e quais peças encaixar. Nesse ínterim, alguns cargos comissionados (de confiança) da era Getúlio Neiva (PMDB) vem sendo mantidos, mas, com prazo contado.

 

Passa ou repassa

Aliados próximos do ex-prefeito Getúlio Neiva acusam o vereador e antigo pupilo do peemedebista, Paulo Marreco (PSB), de ser ingrato. Dizem isto por ele ter [supostamentet] votado contra o grupo do ex-prefeito que disputava a presidência da Câmara, e, por ele [supostamente] negar empregar a filha de Neiva em seu gabinete, com vencimentos de salário mínimo. A amigos próximos, Marreco desabafou. “Você acha que se Getúlio me pedisse, de verdade, um pedido desses, pessoalmente, eu iria negar?”.

 

Feudalismo não

Daniel Sucupira vem se organizando (e os à sua volta) para inovar geral em Teófilo Otoni. No sentido de novos atores em cena, isso é imprescindível para ele. Mas, em alguns lugares (vistos como feudos de certas ‘personalidades’), a dificuldade de troca será grande. Uma batalha enorme poderá estar por vir, “mas, extremamente necessária”, apontam especialistas do meio político local. Estamos de olho.

 

Atração mútua

Entre os novos nomes em cena no poder político local, destaca-se o vereador e presidente da Câmara Municipal, Fábio Lemes (PTdoB). Com extenso e denso currículo acadêmico, e há anos na direção do hospital Filadélfia, o parlamentar vem sendo visto constantemente ao lado do prefeito Daniel Sucupira. O próprio chefe do executivo municipal vê nele um novo ator capaz de viabilizar um projeto melhor de cidade – posicionamento igualmente compartilhado por Fábio em relação ao prefeito.

 

Novos tempos

Ambos, Daniel e Fábio Lemes, duas jovens lideranças, querem um ambiente de trabalho (o município como um todo) menos provinciano, mais moderno e arrojado. Afeito aos novos tempos – de muitos tempos, aliás, (afinal a modernidade data de meandros do século passado). Está dando liga.

 

Na sala de jantar

Entende-se que Teófilo Otoni entrou, desde o início dos anos 2000, num cenário de desenvolvimento sócio-econômico que deixou para trás aquela cidade arcaica, protetorado de uns poucos para uns poucos, com negócios que vingavam ao contar dos dedos, de um mesmo grupo de pessoas e famílias. Agora, com a chegada das universidades e centros de estudo federais, empresas globalizadas, serviços mais modernos e uma nova camada societária antenada nos novos tempos (digitalizada, mais consciente e articulada) falta uma mudança psicossocial plena, que atinja os centros de decisão de poder – para se criar um ambiente verdadeiramente citadino.

 

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