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Restaurante Irmã Zoé

PAINEL 23-06-2017

Convite

A Academia de Letras de Teófilo Otoni vai realizar uma sessão solene em comemoração ao Dia do escritor teófilo-otonense, com recepção e posse de membros para o quadro social e lançamentos literários. O evento acontece neste sábado (24), a partir das 19h, no plenário da Câmara Municipal.

 

Clã Coimbra

A família Coimbra tem acompanhado bem de perto as movimentações do PMDB na capital mineira, nesta semana de seqüenciais reuniões entre as coordenadorias regionais e a cúpula do partido ligada ao vice-governador Toninho Andrade, que aspira assumir a função máxima do executivo no início do segundo semestre deste ano, devido a problemas judiciais enfrentados por Pimentel (PT).

 

Pela capital

Recentemente filiado ao 15, o procurador jurídico da Câmara Municipal de T. Otoni, o advogado Ricardo Coimbra tem seguido o coordenador regional do PMDB no Vale do Mucuri, Nagib Nedir, em sua peregrinação pela capital estadual. Juntos nessa caminhada sempre estão o irmão (candidato a prefeito da cidade em 2016), Paulo Henrique (PR), e o pai, o empresário Eustáquio Coimbra. Na foto o filho de Nédir, Thiago Nagib, com o pai, a família Coimbra e o ex-prefeito de BH, Márcio Lacerda (PSB), nome namorado para compor uma coalização com os dissidentes peemedebistas num eventual governo.

 

Parceiro

Como já salientado em outros painéis desta coluna, o obséquio maior enfrentando pelo grupo de Toninho Andrade é a forte aliança que Pimentel tem com o presidente da ALMG, deputado estadual Adalcléver Lopes (PMDB). Este tem três secretarias no governo petista, e pode emplacar como vice de Pimentel na eleição de 2018. Ou seja, um impedimento do atual governador, só mesmo por via judicial, e, mesmo assim, caso aconteça, não seria ao gosto do bloco peemedebista que comanda o parlamento mineiro.

 

Santana na praça

Ainda na capital, a família Coimbra tem andado juntinho com o deputado estadual Gustavo Santana (PR), com quem Paulo Henrique pode dobrar ano que vem, saindo como federal pelo 22. É fácil notar a grande penetração que Santana vem conseguindo no Vale do Mucuri, conseguindo a adesão de grandes lideranças locais, como os Capotão em Novo Cruzeiro e os Barbosa em Setubinha. Não é para menos, tanto apoio vem causando certo corre-corre no gabinete do deputado Neilando Pimenta (PP).

 

Distritão I

O novo sistema de votação e eleição pleiteado por alguns parlamentares para 2018 deve ser colocado em apreciação no Congresso até outubro deste ano, ou seja, um ano antes do próximo pleito eleitoral. Segundo consta, o atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), e o presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB), articulam para colocar o PL em apreciação o mais rápido possível.

 

Distritão II

No Distritão, acaba o quociente eleitoral, e as votações para deputados e vereadores migrariam do sistema proporcional para o majoritário. Assim, apenas os mais votados em cada estado ou município seriam eleitos – e a “sobra” dos votos individuais não iriam para outro candidato.

 

Efeito positivo

Os defensores alegam que o sistema ficaria mais simples para eleitor entender. Além disso, o distritão acabaria tanto com o “efeito Tiririca” como com a não eleição de candidatos com altas votações por não alcançar o quociente, como ocorreu com Luciana Genro (PSOL), que obteve quase 130 mil votos quando foi candidata a deputada federal em 2010.

 

Efeito negativo I

A principal crítica ao distritão é o fato de ele enfraquecer os partidos políticos menores, que  costumam eleger convencionais na rabeta das votações dos figurões das coligações proporcionais. Com o distritão, os candidatos obrigatoriamente precisarão de muitos votos para ser eleitos, o que aumentará a tendência dos partidos [nanicos, principalmente] lançarem figuras populares. Pelo menos é o que apostam os especialistas.

 

 

Efeito negativo II

Ainda de acordo com estes mesmos especialistas, essa nova tendência pode diluir o espírito coletivo dos partidos, dificultando ainda mais a formação de maiorias no Congresso, fazendo com que o chefe do Executivo, seja ele prefeito, governador ou presidente, precise realizar ainda mais concessões em nome da chamada governabilidade.

 

Camisa 10

É fácil notar que, após a expressiva votação nas eleições de 2016, mais de 30 mil votos, o prefeito de Teófilo Otoni, Daniel Sucupira (PT), está nas graças do povo. Tem até quem chore [de emoção] quando ele fala nas periferias. O próprio colunista já presenciou isso, no Bela Vista. Porém, tamanha blindagem, para ser mantida, é tarefa árdua, principalmente numa cidade com tantos problemas e carente de atenção. Somado a isso há uma crise financeira sem precedentes. Claro que a criatividade para solução de algumas situações vem sendo adotadas com sucesso.

 

Germinando…

Acontece que, este mesmo colunista, percebeu duras críticas ao prefeito num dos seus locais prediletos, o Mercado Municipal. Muitos permissionários vêm se queixando que o chefe do executivo, outrora freqüentador exaustivo do ‘Bar do Gera’, anda meio sumido, com pouca atenção ao local. Queixam-se também do atual administrador (que assumiu a função após a prematura e recente morte de Arthur Guedes).

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