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Restaurante Irmã Zoé

PAINEL 23-11-2016

O novo Messias?

O prefeito eleito Daniel Sucupira (PT) está mesmo com as contas do povo depositadas em sua pessoa. No seu gabinete parlamentar, a procura por uma palavrinha com o futuro prefeito está tanta que senhas estão sendo distribuídas para os presentes terem sua vez de dialogar com o ainda vereador. Pelo menos, ele começou bem sua jornada. Vem atendendo a todos, democraticamente, e anotando as demandas.

 

No meio das contas…

A administração municipal relatou à imprensa que está fazendo de tudo para saldar os salários dos servidores e virar o ano sem dívidas com o funcionalismo. Porém, uma rusga acabou nascendo, a partir do conflito entre o Sindiseto e o Executivo. Setores deste mostrou-se insatisfeito com o que chamaram de excesso na cobrança pelos pagamentos durante o protesto, feito na última semana, que chegou a ocupar parte das dependências da entrada do prédio da Prefeitura.

 

Muita calma nessa hora

De acordo sondado por esta coluna, um integrante do executivo chegou a dizer (sem tom de ameaça, diga-se de passagem) que embates podem atrapalhar a boa relação entre a equipe de transição do prefeito eleito Daniel Sucupira e a atual gestão. “Estamos abrindo as portas e mostrando, passo a passo, como está a administração municipal, e como faremos para pagar os servidores. Se alguns mais exaltados ficarem nesse oba-oba, justamente nessa altura do campeonato, poderemos entender que trata-se de uma desnecessária provocação”, salientou um membro do 1º escalão.

 

Ta geral

Conforme atesta pesquisa feita pelo Departamento de Economia da Associação Mineira de Municípios, 51,56% das prefeituras terão dificuldades para quitar a folha de pagamento do mês de dezembro e o 13° dos servidores públicos. As gestões municipais responderam a pesquisa, de 18 de outubro a 17 de novembro. A sondagem revelou que, mais de 50% relatam dificuldade para quitar os débitos com a folha de pessoal em dezembro e 13º salário, os repasses às câmaras municipais, além do cumprimento dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal em razão da queda nas transferências. Em T. Otoni o problema já começa a ser percebido, apesar da atual gestão garantir que não entregará o mandato com débitos salariais.

 

Imigração libanesa

Nesta terça-feira (22), comemorou-se o aniversário de independência do Líbano. Os imigrantes libaneses teófilo-otonenses preparam uma grande confraternização, que será realizada amanhã, quinta-feira (24), a partir das 22h, no Clube Libanês. Na foto alguns dos libaneses que aqui se firmaram (ao longo de 70 anos), os empresários Adel El’Awuar (Magda Magazine), Sinval Handere (Kanal) e Salim (Casa das Borrachas), ambos na companhia de Nagib Nasr. No detalhe, a estátua do Imigrante Libanês, instalada no Calçadão Manoel Martiniano, Centro.

 

Cota feminina

Minas teve nas eleições municipais 2.178 candidatas que não receberam nenhum voto sequer, colocando o estado na liderança nacional do ranking de mulheres que participaram da disputa e não tiveram seu número digitado nas urnas nem mesmo por elas. A maioria dos casos é de candidatas a uma vaga de vereadora. Todas elas e também os partidos serão investigados pelo Ministério Público Eleitoral por suspeita de fraude para preencher a cota partidária. Serão investigados também os gastos de campanha dessas candidatas. Em T. Otoni tem muita gente com a barba de molho. Estamos de olho.

 

Oscilou

Notícias de bastidores indicam que o prefeito Getúlio Neiva (PMDB) passou por algumas dificuldades neste final de semana. Amigos mais próximos e familiares fizeram visitas seqüenciais ao peemedebista para dar aquela força. O prefeito afastado continua em tratamento na cidade de Belo Horizonte.

 

Dor de cabeça pouca é bobagem

Bruno Balarini, ocupante de diversos cargos do primeiro escalão nos governos Getúlio Neiva (PMDB), e da ex-prefeita Maria José (PT), viu nestas últimas eleições a vitória do seu irmão, Luciano (PRB), para prefeito de Pavão, cidade a 80 KM de T. Otoni. Ao ser indagado sobre sua participação na gestão pavonense, prontamente ele respondeu. “Disse ao meu irmão que podemos discutir sobre a sua administração num almoço em família, ou em ocasiões informais. Agora, assumir papel no executivo, só uma coisa posso dizer. Descobri, após anos lidando com funções executivas, que isso não quero mais para mim”. Será por quê?

 

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