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Restaurante Irmã Zoé

PAINEL 28-03-2017

Boataria

Neste final de semana iniciou-se pelas redes sociais dos teófilo-otonenses uma série de boatarias pró-governo municipal, anti-governo municipal, contra políticos e ex-ocupantes de cargos públicos das mais diversas matizes. Quase que sobrou para todo mundo. E, como muita coisa está por vir, visto que após uma chama acessa, a fogueira vem em seguida, pergunta-se: sobrará alguém? Fiquemos de olho.

 

Jogaram no ventilador

E já tem muita gente ameaçando entrar na justiça contra as difamações, que, pelo visto, poderão durar quatro anos. Foi avaliado, ano passado, que a guerra pelas redes sociais foi mais branda na campanha de 2016 em comparação com a de 2012. Mas, não se sabe bem porque (talvez por algumas rusgas, sentimentos incrustados de épocas recentes), os ‘notáveis’ atores (haters, na realidade, em muitos dos casos e não em todos) estão voltando com tudo. Logo agora que parecia estar tudo apaziguado.

 

Muita calma nessa hora

Claro que estas boatarias não são boas para ninguém. Além dos efeitos psicológicos de estresse (o maior motivo delas existirem, bem verdade é, devido o poder de desestruturação grupal e pessoal), tramas sem fim, textões pelas redes e muita bronca acumulada vão se cristalizando e fazendo vítimas e vitimados pelo campo de batalha virtual. E quem sangra com isso? A governabilidade. Este clima não é nada bom para o início de mandato do prefeito Daniel Sucupira (PT).

 

Pelo fim da boataria

Estas situações acabam por criar (ou alimentar) um ambiente hostil, a curto prazo, dentro das equipes dos primeiros escalões da administração pública, dos seus locutores, interlocutores, parceiros, aliados e autoridades de relacionamento, e, também dos seus algozes. Enfim, sobra para todo mundo. Dialogar é preciso.

 

Ele avisou…

Quem deve estar alegre com a decisão de barrar o recurso do BDMG sobre os pagamentos mensais de quase R$ 200 mil da PMTO ao banco, pelo empréstimo de R$ 8,5 milhões ao Município em 2015 para a compra das ações da ZPE é o ex-secretario executivo da Zpex SA., Arlindo Matias. Ele foi o primeiro a denunciar publicamente as irregularidades provenientes desta operação. Como ninguém deu ouvido as suas denúncias chegou-se a esta situação.

 

Boca no trambone

Em conversa Arlindo abrangeu a responsabilização. “Esta “moralidade e má versação do  dinheiro público é a Câmara de  Vereadores, que não acompanhou ou fiscalizou onde e como seria investido o dinheiro. Uma ação, audiência pública desta casa  legislativa torna-se urgente”, bradou o ex-secretario.

 

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