“Eu acho é pouco e quero é mais”, infelizmente é assim que adolescentes ao invés de separar incentivam brigas entre estudantes após o horário escolar, muitas vezes na porta dos educandários, onde acabaram de ter aulas sobre cultura, história, matemática, geografia, etc.
“Isso acontece direto em Pavão. Só nesta semana tivemos notícias de duas brigas. Uma na porta de uma escola na sexta-feira (20), e outra na quinta (21) porque uma falou mal da outra no recreio. Motivos banais levando as meninas a agressões sérias. Injustificável isso nos dias de hoje. Minha filha nunca entrou em brigas, mas ela estuda na escola onde uma confusão repercutiu muito na cidade (primeiro vídeo). Sabia que isso pode gerar traumas psicológicos incorrigíveis? Principalmente para quem não tem rede de apoio, recursos… É uma cultura que tem que parar”, relatou uma mãe que preferiu não revelar o nome.
Nota do Jornal
Além do incentivo para as brigas continuarem, o pior é ver os colegas não separar – em raros casos separaram.
Àqueles que dizem “na minha época isso era…” prestem atenção no começo da frase. Na minha época. Estamos em outra época. Na era atual, do Homo Sapiens Sapiens (o homem que sabe que sabe), o homo não arrasta mais a mulher pelo cabelo com um tacape na mão até sua caverna (o Homem de Neandertal).
Ou seja, o ser humano evoluiu, mulher e homem. Briga virou esporte, lucrativo inclusive. E com mochila nas costas lotada de cadernos, não é sinal de comemoração ou lembrar do passado com saudosismo ignóbil. Este parágrafo é apenas um Spoiler para uma reflexão crítica, uma compreensão da necessária exposição e intercessões sobre estas cenas, quiçá producente ao debate do papel que desempenhamos para o desenho do futuro do país a partir de suas germinações, a juventude desvairada.
“Te pego lá fora” foi só uma frivolidade hollywoodiana de um filme de Sessão da Tarde. Uma ficção, não uma realidade. Realidade é o MucuriArte, o Festivale do Jequitinhonha, os festivais da Canção. Um banco ocupado de escola e um professor na louça.
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