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Paralisação de trabalhadores da Cemig surte efeito e estatal reabre diálogo

TEÓFILO OTONI – Após uma paralisação de 24 horas, trabalhadores da Cemig no Estado tiveram a notícia de que a estatal vai conversar com a categoria. A paralisação estadual foi acompanhada em Teófilo Otoni nesta terça-feira (05).

Protesto pede novos concursos, o não fechamento de agências, recomposição e repasse na folha dos ganhos laborais dos servidores

A paralisação desta terça foi decida em assembleia geral dos trabalhadores estaduais da Cemig.

Segundo a categoria, eles estão com as negociações em aberto desde novembro do ano passado, janela para discussão de proposições entre empregados e empregadores. Segundo Dirceu, um dos diretores do Sindeletro em T. Otoni, há diversos itens que a estatal insistia em não negociar. Sendo assim, a paralisação visou a reabertura da mesa de negociações.

Os serviços essenciais, segundo ele, não foi afetada, ainda porque, ainda de acordo com o sindicalista, entre 50% e 60% dos funcionários são terceirizados. “Sendo que o movimento não foi tão forte no Vale do Mucuri quanto foi em outras regiões do estado”, afirmou Dirceu.

Protesto realizado em frente a sede da Cemig de Teófilo Otoni

A renegociação quer, por parte dos servidores, reverter a ‘tendência’ de fechamento de agências, recomposições e direitos de ganhos salariais e monetários, concurso para a contratação de mais pessoal interno e externo (o atual abriu 400 vagas, sendo que a classe pede ao menos 1.500 novos contratados).

“Vale ressaltar que nosso movimento é em defesa da Cemig, da preservação de nossa estatal. É bom deixar isso claro para todos, que reforçando e valorizando o quadro de funcionários, a empresa se solidifica e presta um serviço de mais qualidade para a  população”, finalizou Dirceu.

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