[vc_row][vc_column][vc_column_text]Dois professores do Campus de Unaí realizaram pesquisas na Antártica durante o mês de janeiro
TEÓFILO OTONI – Os professores André Andrade e Micheline Silva, do Campus Unaí da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), integraram a comitiva de cientistas brasileiros da 36ª Operação Antártica. Os pesquisadores saíram do Brasil no dia 1º de janeiro e retornaram no último dia 5 de fevereiro. Os professores da UFVJM saíram do Brasil com destino a Punta Arenas (Chile), onde embarcaram no Navio Polar Almirante Maximiano rumo à Antártica. André realizou atividades de mapeamento utilizando um veículo aéreo não tripulado (VANT) e de monitoramento do permafrost (solo congelado). Já Micheline coletou amostras de briófitas para estudos moleculares das plantas antárticas.
De acordo com o professor André, os estudos desenvolvidos na Antártica “vão ampliar a compreensão sobre os processos de descongelamento do permafrost (solo congelado), recuo de geleiras e expansão das superfícies colonizadas por vegetação na Antártica”. O professor também destaca que “esses processos possuem alta relação com as mudanças climáticas constatadas na Antártica”. As atividades dessa pesquisa ocorreram em conjunto com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
A professora Micheline ressalta que a pesquisa desenvolvida por ela, e que contou com a colaboração da Universidade de Brasília, buscou “entender melhor a flora Antártica, sua origem e suas mudanças face às mudanças globais”. Micheline também destaca a importância da operação para o país. “A pesquisa antártica garante a permanência do Brasil como membro consultivo do Tratado Antártico”, disse.
Operação Antártica
A Operação Antártica é realizada anualmente como programa de governo desde o ano 1982. A missão tem como principal objetivo o desenvolvimento de pesquisas. As atividades são gerenciadas pelo Programa Antártico Brasileiro, que está sob a responsabilidade da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar. Também conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência e Tecnologia, Marinha do Brasil e Ministério da Defesa.
De acordo com os professores André e Micheline, as expedições foram realizadas contando com o financiamento de projetos aprovados pelo CNPq sob coordenação de professores da Universidade de Brasília e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Também contou com apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera, MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), SECIRM (Secretaria da Comissão Interministerial para os recursos do Mar) e Marinha do Brasil. (Fonte: Dicom)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_images_carousel images=”23161,23158,23159,23160″ img_size=”full”][/vc_column][/vc_row]