O esquema compreendia a subtração de valores em contas de pouca movimentação financeira para não levantar suspeitas, para contas de laranjas que devolviam o valor para a gerente citada
TEÓFILO OTONI – A Polícia Civil de Minas Gerais, através de investigações realizadas pela 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil e do 15º Departamento, com apoio do Ministério Público Federal, deflagrou nesta data a operação Caixa de Pandora, para cumprimento de mandados judiciais de busca e apreensão em 06 endereços localizados na cidade, sendo um deles a agência da Caixa Econômica Federal de Teófilo Otoni.
Trata-se de investigações para apuração de fatos ilícitos relacionados à conduta de uma funcionária da Caixa Econômica Federal que, valendo-se da qualidade de gerente do referido estabelecimento bancário, com sucessivas fraudes em contas bancárias de clientes.
O esquema criminoso compreendia a subtração de valores existentes nas contas bancárias de clientes, que possuíam pouca movimentação financeira para não levantar suspeitas, por meio de saques ou, principalmente, transferência ilícitas de quantias em dinheiro para as contas de terceiros (laranjas) que sacavam o valor recebido e devolvia para a gerente citada, ou simplesmente, efetuava uma nova transferência para a conta bancária dela ou do seu cônjuge.
Inicialmente, já foi apurado o desvio de valores de pelo menos duas contas bancárias no importe de R$ 100.000,00 (cem mil reais), mas, acredita-se que possa haver outras vítimas.
O nome da operação “Caixa de Pandora” faz referência ao artefato da mitologia grega representada por um grande jarro dado a Pandora, que continha todos os males do mundo, sendo que ao abri-lo todos os males do mundo escapam com exceção da esperança.
O nome faz referência ao próprio do estabelecimento comercial e também a suspeita de existirem outras vítimas do referido esquema criminoso que poderão ser reveladas.
A operação contou com a participação de vários policiais civis lotados na referida Delegacia Regional e Departamento.
