A Polícia Civil foi até o Córrego do Fogo, verificar uma denúncia de moradores contra supostas pessoas com mandado judicial em aberto causando tumulto na comunidade rural de Setubinha.
Ao chegar no local, os policiais foram até o ponto denunciado, onde havia alguns imóveis abandonados. Em um destes vestígios de ocupação humana recente.
Os investigadores disseram que um homem se apresentou como morador de um dos imóveis.
“Questionado sobre o paradeiro dos foragidos, este se mostrou surpreso, tendo nos informado que desconhecia tais pessoas, momento em que dentro de uma edificação de madeira existente no quintal do imóvel avistamos um cão acorrentado, aparentemente da raça pitbull. Notamos que ele tinha as mesmas características de um cão de propriedade de um dos indivíduos foragido da justiça que estávamos procurando”, pontuou o comunicado policial.
Os policiais descreveram que ficaram espantados com as condições no qual o animal estava sendo mantido, magro, doente, com bicheira, e em ambiente insalubre.
“Ao aproximar constatamos que o animal estava muito magro, exausto, com uma bicheira em um dos lados do corpo, do qual se exalava um cheiro semelhante ao odor de um animal morto. Durante inspeção no local onde ele estava aprisionado, constatamos não haver nenhum tipo de alimento, apenas um recipiente com água, em meio a muita sujeira. Quanto a alimentação do cachorro, tivemos a impressão de que estava se valendo de sacolas plásticas devido ao fato de haver uma sacola de uns 25 CM pendurada em seu orifício an4l”.
Os polícias levaram o cão para a clínica Animal Center. O proprietário atendeu gratuitamente o animal, o medicou, e informou que o mesmo estava desnutrido, com baixa condição corporal, feridas pelo corpo e sacolas nas fezes. Por não dispor de Canil Municipal o animal foi deixado em um canto do presídio, até “uma destinação final”.
Os policiais não informaram se houve prisões na ação. O fato ocorreu na última quinta-feira (17).