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Ponto de aglomeração de pessoas em situação de rua começa a ficar conhecida como Cracolândia de Teófilo Otoni

População da “Cracolândia de Teófilo Otoni” aumenta a olhos vistos

O número de pessoas que frequentam a região conhecida como Cracolândia, no centro de Teófilo Otoni, aumentou perceptivelmente entre o início de fevereiro de 2024 em comparação com fevereiro de 2023.

“Esse número tem aumentado cada vez mais, mostrando que, infelizmente, nós estamos diante de um problema muito grave de saúde pública,” segundo um vereador que não quis se identificar.

O repórter @lucasborgesbrazil do Diário, conseguiu conversou com um ex-morador de rua de Teófilo Otoni, que está internado em uma clínica de recuperação para dependentes químicos. “Na rua, você é discriminado, você não é nada, é mal visto pela sociedade, é visto como um vagabundo, mas ninguém sabe a história de como a pessoa chegou lá. Eu quero mostrar pra mim mesmo que eu sou capaz de dar a volta por cima. Eu já fui alguém e posso ser de novo”, diz o homem, que afirma estar no processo para deixar a dependência.

“Eu vou conseguir me livrar do crack, porque eu já vi reportagens de pessoas que conseguiram. Eu quero daqui pra frente fazer um tratamento completo, sai daqui trabalhar, ter casa, ter minha família e esquecer o passado,” finalizou.

Triste realidade

O local em Teófilo Otoni que está ficando conhecido como a Cracolândia da cidade, fica numa ponta da rua Victor Renault (entre as Ruas Dr. José Carlos e a Engenheiro Argolo). Moradores dizem que até evitam passar no lugar. “É possível ver eles usando, bebendo, as vezes até brigando, a qualquer hora do dia”.

As dificuldades em tirar esse pessoal do local, conforme pesquisado por Lucas Borges, é que muitos dos que ali estão, em alguns casos, possuem famílias. Outros não aceitam tratamento, ou ficar no abrigo ofertado da Prefeitura. Assim preferem morar nas ruas, onde ficam bebendo e se drogando “livremente”.

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