Moradores das cidades do Vale do Mucuri estão reclamando com o @jornaldiarioteo que os departamentos públicos, além das Prefeituras da região estão fechados nesta quarta-feira (30).
Ontem (29), conforme divulgado, o presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Mucuri (Amuc), o prefeito de Carlos Chagas Nanayoski (PSD), informou junto a vários prefeitos da entidade, que foi decidido em Assembleia Geral, que os municípios não abririam as Prefeituras devido à diminuição dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios pelo Governo Federal.
A medida seria uma forma de sensibilizar a União pela crise financeira vivida pelas cidades após o corte em um dos principais fomentadora dos caixas das unidades federativas da região: o FPM.
Porém, em alguns municípios, setores sociais e da Saúde não foram abertos, o que causou a indignação de moradores.
Em Novo Oriente de Minas, por exemplo, a “Farmacinha Popular” e os PSFs estão fechados (fotos).
“As cidades que reivindicam foram as com FPM reduzido, coisa que não aconteceu em Novo Oriente, que manteve o FPM normal. Manteve a mesma população no último senso”, disse uma professora que não quis se identificar.
Em Itambacuri a vereadora Daniela D’Ávila, disse, em entrevista ao Diário:, “me deixa muito chateada e indignada é o CRAS estar fechado em um momento em que a população de maior vulnerabilidade social, passa por um período difícil, após as chuvas intensas do dia 21/8.
Lamentável!”
A Prefeitura de Itambacuri emitiu ontem o Decreto Municipal n• 47, determinado ponto facultativo hoje na Prefeitura (com exceção das essenciais).
Em Carlos Chagas um funcionário público falou:
Na verdade está tudo funcionando, só que de porta pra dentro. Aqui só não estamos atendendo o público”, disse em anonimato.
Prefeitos da Amaje, no Vale do Jequitinhonha, também aderiram à paralisação.
A Prefeitura de T. Otoni, por sua vez, não aderiu ao ato.
Um professor de Novo Oriente fez uma crítica: “Dos mais de 850 municípios do estado só pararam uns 30 dessa região”.
O Diário destaca que o FPM, das regiões mineiras, é uma das principais fontes de custeio das cidades nesta parte do estado.