A primeira pesquisa eleitoral para prefeito de Teófilo Otoni, registrada sob o número MG-03402/2024 no TSE, encomendada pelo ex-vereador Cajaíba, está sendo contestada por alguns pré-candidatos a prefeito da cidade, devido a existência de processos judiciais contra o Instituto realizador, o Soberano de Coronel Fabriciano, na Polícia Federal de Governador Valadares, com o envolvimento do Ministério Público de Minas Gerais e do Promotor Eleitoral estadual (conforme numerações nas imagens desta postagem).
Nas informações dos pré-candidatos o “Instituto Soberano, responsável pela pesquisa eleitoral que circulou no dia 15/02/24 pelas redes de comunicações de Teófilo Otoni, responde por diversos processos na justiça, dentre os motivos relacionados, está a divulgação de dados fraudulentos, sendo investigado por irregularidades de dados pela Delegacia de Polícia Federal de Governador Valadares. Também fazem parte do processo, o Ministério Público de Minas Gerais e a Promotoria Eleitoral de Minas Gerais, como pode observado nas informações processuais”, disse um deles.
Os dados para pesquisa do instituto são:
INSTITUTO DE PESQUISA SOBERANO
CNPJ: 08.581.382/0001-04
Eles podem ser consultados por quaisquer pessoa no site (https://www.jusbrasil.com.br/consulta-processual/), informando o nome ou CNPJ da instituição, para acompanhar todo o processo na íntegra, é necessário realizar um pagamento no próprio endereço eletrônico.
O @jornaldiarioteo entrou em contato com o instituto Soberano e perguntou: “Os processos existentes contra o instituto estão sendo usados por pré-candidatos da cidade para contestar os resultados da pesquisa feita por vocês em T. Otoni. O que vocês tem a dizer sobre isso?”.
O Instituto Soberano não respondeu ao Diário, mas o espaço está aberto.
O ex-vereador Cajaíba, por sua vez, refutou as críticas.
“É natural essa reação dos pré-candidatos que não tiveram a avaliação desejada. Então qual alternativa que resta, desqualificar o instituto de pesquisa. Todo instituto de pesquisa tem processos por pesquisas fraudulentas movidas por quem não apareceu bem colocado. Isso é um movimento normal”, analisou o contratante da pesquisa.
