O encontro reuniu técnicos da Emater, nutricionistas, secretários de educação de vários municípios vizinhos, agricultores familiares, entre outros.
TEÓFILO OTONI – Na última terça-feira (13) aconteceu uma Formação para Aquisição de Produtos Orgânicos e Agroecológicos para Alimentação Escolar, no espaço do Prédio do Caic. O evento, que teve como objetivo contribuir para a ampliação da comercialização e fortalecimento da agricultura familiar, foi promovido pelo Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar, da Escola de Nutrição da Universidade Federal de Ouro Preto (CECANE/UFOP) em parceria com a Prefeitura de Teófilo Otoni, por meio da Secretaria Municipal de Educação. O encontro reuniu técnicos da Emater, nutricionistas, secretários de educação de vários municípios vizinhos, agricultores familiares, entre outros.
Segundo a nutricionista e agente do PNAE do CECANE/UFOP, Mariana Santos, a iniciativa faz parte de uma parceria do FNDE, que é uma autarquia do Ministério da Educação, com a Universidade Federal de Ouro Preto. “O papel do Cecane é ajudar os municípios na execução da alimentação escolar desde a transferência de recurso até a execução do programa e até a prestação de contas. Como o FNDE entende que essa parte de sistemas produtivos de orgânicos e agroecológicos ainda é deficiente nessa parte meio norte de Minas Gerais, promovemos esse evento aqui em Teófilo Otoni e em Montes Claros com o objetivo de valorizar esse tipo de sistema de produção para poder incentivar a aquisição desse tipo de produto para a alimentação escolar”, afirmou.
Pnae
Para assegurar uma alimentação mais saudável nas escolas, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) garante a inclusão de produtos da agricultura familiar na merenda de alunos de toda a educação básica matriculados na Rede Pública de Ensino.
O Pnae estabelece que, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) sejam utilizados na compra de produtos da agricultura familiar, priorizando os assentamentos de reforma agrária, comunidades tradicionais indígenas e quilombolas. A verba é repassada aos estados e municípios, que determinam os produtos a serem adquiridos após mapeamento dos alimentos produzidos pela agricultura familiar local. A compra é realizada por meio de chamada pública.
