TEÓFILO OTONI – O setor de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde continua desenvolvendo várias ações para a prevenção e controle da Leishmaniose, no município. A doença é transmitida pela picada do mosquito-palha, que é o vetor da doença. A Leishmaniose não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado. Por isso, a necessidade de uma vigilância constante. De acordo com Carla Cristine, enfermeira da Zoonose, o cenário da doença é preocupante no município, já que 85% dos testes realizados em cães, deram positivo. “Nós estamos realizando várias ações preventivas com palestras, blitzen educativas, e, para este ano de 2016, vamos programar novas ações junto ao Setor de Endemias, da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde”.
De acordo com a enfermeira, o controle da doença tem sido realizado com o teste rápido e a sorologia. Quando os dois dão positivo, junto com o exame clínico do veterinário, é feito a eutanásia que é preconizada pelo Ministério da Saúde. “A leishmaniose tem tratamento no humano, mas, no animal, é proibido pelo Ministério da Saúde, através de uma portaria, proibido pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária o tratamento do animal com medicamento humano. No momento não existe o tratamento no Brasil, então a eutanásia é a indicação do Ministério da Saúde”, informou Carla Cristine. Ela ainda alerta que, “quando houver suspeita de Leishmaniose no animal, o indicado é que o dono entre em contato com o Setor de Zoonose da Prefeitura pelo telefone
3529.2203. Os agentes vão até o local para fazer o teste rápido no animal e passar as orientações para o proprietário do cão”, completou.
Os sintomas de leishmaniose no animal são: o emagrecimento, feridas na pele, olhos vermelhos e com secreção, crescimento anormal das unhas que ficam curvas, queda de pêlo junto com ferimento em volta da orelha, no focinho, próximo ao rabo, diarréia e sangramento, no último caso e a morte do animal.
No humano, os sintomas são febre, palidez, emagrecimento, fraqueza, perda de apetite, tosse seca, aumento do baço ou do fígado, também levando á morte, se não for tratada.