Os educadores de Coroaci, Vale do Rio Doce, tem sofrido em busca do cumprimento do piso salarial para a categoria, desde 2019.
Recentemente, as mídias sociais do prefeito da cidade – divulgou a informação de que o município tinha a educação mais valorizada do que o reajuste nacional, mas na verdade, o município não está cumprindo com a decisão judicial, ignorando a Lei Federal.
A prefeitura estabeleceu uma bonificação de R$300, para os educadores, e que pode ser retirada a qualquer momento, e não cumpriu com o piso salarial, que é direito por Lei, e não poderia ser retirado.
A expectativa era de que o projeto do piso salarial fosse para apreciação na Câmara de Vereadores do município, mas o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) foi informado, extraoficialmente, que a prefeitura não protocolará o pedido.
A falta de avanço no projeto de Plano de Carreiras, Cargos e Valorização – representa uma desvalorização da categoria de profissionais em educação, uma vez que é um projeto que visa a correção de diversas situações tortuosas das diferentes carreiras, estabelecendo regras claras de remuneração, promoção, e progressão, dentre outras conquistas”, foi o que afirmou uma nota do Sind-UTE, divulgada nesta quinta-feira, 04/04.
Ainda na nota, a categoria repudia o abono salarial imposto pela prefeitura neste ano de 2024, porque além de não cumprir a Lei, é uma forma de discriminar diversas carreiras e não contribui para aposentadoria e, nem contempla aposentados por paridade.
Segundo uma educadora da cidade, a educação está sendo usada como manobra de marketing político nas redes sociais, enganando os professores. “R$300 é uma esmola, se comparado ao que temos direito”’ pontuou.
O piso da categoria para 40 horas é de R$4.580,57. Já para 25 horas, é de R$2.862,85. Em Coroaci, os educadores recebem apenas R$1.803,00 e a bonificação que pode ser retirada.
Informação divulgada pela Prefeitura de Coroaci e contestada como fake pelo SindUTE/MG
Nota do SindUTE/MG comunicando a contestação