
Outro reforço que a Prefeitura disponibilizou para a realização do trabalho, é um novo veículo para o setor de Zoonoses
TEÓFILO OTONI – O trabalho de combate à Leishmaniose desenvolvido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está fundamentado, principalmente, em fazer o levantamento da ocorrência da doença, priorizando os bairros mais carentes. Segundo o veterinário responsável pelo setor de Zoonoses da Prefeitura, Sérgio Milward, em parceria com o Estado, que está cedendo um “teste rápido”, os agentes fazem um diagnóstico preliminar da presença da Leishmaniose nos cães dessas localidades. A partir desse primeiro diagnóstico, e, com a confirmação dos casos, os animais são recolhidos para a eutanásia. Esse procedimento visa à proteção dos moradores já que a Leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi. Nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros, que adquirem a infecção. Para o veterinário, a população deve agir em relação ao mosquito palha, da mesma maneira como procede para com o mosquito transmissor da dengue, o aedes aegypti. Sérgio Milward lembra que os hábitos do “palha” são parecidos com os do aedes: vivem nas proximidades das residências, preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com acumulo de material orgânico e usam água para depositar seus ovos. “É preciso manter a casa limpa e o quintal livre dos criadouros de insetos”, completou Milward.
Outro reforço que a Prefeitura disponibilizou para a realização do trabalho, é um novo veículo para o setor de Zoonoses.
É importante que a comunidade entenda que os casos de Leishmaniose são de comunicação compulsória (devem ser comunicados) ao Setor de Zoonoses da Prefeitura. (Foto: Alan Rodrigues)