Quem percorre, recentemente, os 45 KM de distância entre Itinga e Araçuaí, tem percebido uma melhora substancial no trecho da rodovia federal.
Apelidada de “BR da Vergonha”, não apenas por esta parte, mas por quase toda sua extensão de mais 700 KM, ligando o Vale do Jequitinhonha até o litoral da Bahia, nas proximidades do município de Porto Seguro, o seu ponto crítico atual está entre Araçuaí até a BR-116 (em Itaobim) – local de passagem diária de centenas de carretas bi e tritrem.
Porém, com a chegada da Sigma Lithyum e a exploração mais complexa do minério (a Companhia Brasileira de Lítio, a CBL, já opera há mais tempo na região, mas no ramo da lavra, enquanto a Sigma investe no beneficiamento), o ponto nevrálgico da rodovia ficou focado entre Itinga e Araçuaí, onde estão a sede e os 2 parques de beneficiamento, respectivamente.
“Entre Itinga e Taquaral, que é onde esta a sede e a base principal de beneficiamento, são cerca de 16 KM. Estávamos gastando uma hora. Agora que jogamos um cascalho e uma manta asfáltica reduzimos para 25 minutos. Nos bons tempos eram 15 minutos. Já de Taquaral pra frente a Prefeitura de Araçuaí a Prefeitura as empresas parceiras mexeram também. Ainda tem uns buracos de Itinga até lá, mas da pra ir de 60 a 70 KM/H de carro. Antes de mexermos era 10 a 20 KM/H. Já de Itinga até Itaobim, mais especificamente de Pasmado pra BR-116, é o Dnit que está fazendo um tapa-buracos, porque lá estava bem feio também”, revelou um dos operadores da obra das fotos desta publicação, da cidade de Itinga.
Ainda segundo consta, o Dnit não tem previsão de intervir no trecho neste ano, nem em 2024. “Não fosse a parceria público privada local, era melhor arrancar o restinho de asfalto e deixar na terra. Estragava menos e dava mais fluxo nos veículos”, opinou a fonte entrevistada pelo @jornaldiarioteo .