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Sebrae Minas inaugura nova sede em Capelinha

Na oportunidade, serão lançadas a Marca Coletiva do Café na Região da Chapada de Minas e o projeto Economia Criativa no Vale do Jequitinhonha, para valorização de origem dos produtos locais

 

CAPELINHA – No dia 12 de novembro, o Sebrae Minas vai inaugurar na cidade de Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, a nova sede da Microrregião Chapada de Minas, que abrange 13 municípios (Água Boa, Angelândia, Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Chapada do Norte, Itamarandiba, José Gonçalves de Minas, Leme do Prado, Minas Novas, Setubinha, Turmalina e Veredinha). A agência de atendimento passará a funcionar na rua Rio Branco, nº 629, Centro. Até outubro de 2019, a instituição atendeu no antigo endereço 1.814 empresas, 1.009 microempreendedores individuais, 657 microempresas e 148 empresas de pequeno porte. Além disso, foram realizados 1.064 atendimentos in loco, por meio do programa Sebrae na Sua Empresa.

Na nova unidade, serão oferecidos aos empreendedores orientações de negócios, consultorias, cursos, palestras, oficinas, entre outros serviços. O local é de fácil acesso e conta com estacionamento próprio, para a comodidade dos clientes e acessibilidade. “Desenvolvemos uma estrutura inteiramente pensada para aprimorar nossa atuação na região, com um espaço compatível com a necessidade de nossos clientes e para maior visibilidade institucional”, destaca o analista do Sebrae Minas Julian Rodrigues. O telefone da agência continua o mesmo: (33)3516-3636.

 

Café Chapada de Minas

 

Além do atendimento aos empreendedores, a Microrregião realiza dois projetos coletivos: Economia Criativa no Vale do Jequitinhonha e Café na Região da Chapada de Minas. No dia da inauguração, acontece o lançamento da marca coletiva do Café na Região da Chapada de Minas. O evento será realizado a partir das 18h, no auditório do Sicoob Credijequitinhonha (rua Capitão Domingos pimenta, 139, Centro). “Será um encontro aberto a toda comunidade e contará com a participação de muitas lideranças da região”, acrescenta Julian Rodrigues.

Após o lançamento da marca, serão realizadas ações para a ativação da estratégia, sendo que se planeja, já para 2020, a venda de cafés com Origem e Qualidade Garantida. Trata-se de um marco para a cafeicultura da Região da Chapada de Minas. Assim, haverá contribuição para a sustentabilidade da cadeia cafeeira no território, propiciando oportunidades de acesso a mercados que valorizam cafés com qualidade e de origem controlada.

A região tem altitude e clima prevalecentes, aptos para o cultivo do café arábica, e a produção gira em torno 560 mil sacas em ano de alta bienalidade (produtividade alta de uma safra, frente à queda na próxima, devido a necessidade de recomposição da planta). A cafeicultura local é uma grande empregadora da mão de obra familiar, com, aproximadamente, 5.800 cafeicultores, responsável pela criação de mais de 20 mil empregos diretos e indiretos.

 

Valorização do artesanato de cerâmica local

 

Outra iniciativa desenvolvida na Microrregião Chapada de Minas é a Economia Criativa no Vale do Jequitinhonha. O foco do projeto é promover a geração de negócios, por meio da valorização da identidade do território, fortalecendo os empreendedores dos segmentos relacionados ao artesanato de cerâmica dos municípios de Turmalina, Minas Novas e Pontos dos Volantes.

Ao longo dos últimos anos, o Sebrae Minas atuou junto a vários grupos de artesanato no Vale do Jequitinhonha, com ações voltadas para o fortalecimento da governança, melhorias na gestão dos negócios e no design dos produtos e serviços. “Percebemos uma considerável melhoria nos grupos trabalhados na região, sendo que a maioria das associações são referências regionais em cooperativismo. Mesmo assim, ainda enfrentam problemas devido à falta de identidade regional, o que resulta em um grande volume de vendas intermediadas por atravessadores e dificuldade de escoamento da produção das unidades produtivas e dos processo de sucessão e repasse das técnicas da atividade artesanal para as novas gerações”, ressalta o analista.

O projeto pretende expandir o volume de negócios para os artesãos que compõem seu público-alvo, por meio da definição, divulgação e posicionamento de mercado que também terão como base o conceito de identidade e origem.

 

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