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Secretaria Municipal de Saúde alerta para índice de infestação da dengue

Dengue01Os dados SINAN/NET com notificações e/ou investigação até agora revelam: 179 casos de Dengue notificados, 3 casos de dengue apurados com sorologia e 173 casos ainda em investigação. Dos três casos confirmados com sorologia, dois são de Teófilo Otoni  e um de Itambacuri

TEÓFILO OTONI – Devido ás condições climáticas propícias para incidência de casos de dengue, sobretudo, em municípios sob a área de circunscrição da Superintendência Regional de Saúde, a Prefeitura mantêm o alerta para que a população insista no combate a Dengue. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Fernando Barbosa, ‘a prevenção, o combate à dengue deve se tornar um hábito na nossa cidade’.

Barbosa explicou que o mosquito Aedes aegypti tem hábitos domésticos e que as ações de eliminação de focos dependem do empenho de todos. Na prática, segundo ele, isso significa criar e manter uma rotina para impedir que o mosquito encontre locais propícios para se procriar. O secretário explica que a alternância de altas temperaturas com chuvas típicas do verão cria o ambiente ideal para o desenvolvimento das larvas e para a reprodução do Aedes aegypti. Em virtude desta situação, a Prefeitura tem feito o alerta.

“Para isso, a população precisa tirar pelo menos 10 minutos por semana para fazer essa verificação em casa e no local de trabalho. Este intervalo é determinado pelo ciclo de vida do mosquito transmissor da dengue. Como este ciclo leva do ovo até a fase adulta, cerca de sete a 10 dias, se a verificação e eliminação dos criadouros forem realizadas uma vez por semana, será possível evitar o nascimento de novos mosquitos”, informou.

 

Dengue02Atenção redobrada    

De acordo com a Secretaria de Saúde até o mês de março, quando termina a estação de maior índice para proliferação do Aedes Aegypti, os dias serão longos e ensolarados e com temperaturas bem altas. Aliado a isso, as mudanças rápidas nas condições diárias do tempo que levam à ocorrência de chuvas de curta duração, trazem o perigo da Dengue, bem como, da Chikungunya e do Zika (apesar do município ainda não ter registrado nenhum caso). O resultado desta combinação é o aumento da população de Aedes aegypti e, com isso, o aumento do risco de epidemias das doenças transmitidas pelo mosquito. Por isso, prevenção, mais do que nunca, é fundamental.

O secretário municipal de Saúde, Fernando Barbosa, informou que o período entre dezembro e fevereiro apresenta condições propícias para o aumento do índice de infestação da dengue. Segundo ele, isso ocorre em consequência das temperaturas elevadas e constantes chuvas, que ocasionam o aumento dos pontos com água parada. O secretário alerta para que a população esteja atenta ao risco de proliferação do mosquito, e realize regularmente vistoria por todo o imóvel, sobretudo, quintal e calhas.

“As pessoas devem observar a presença de objetos que podem acumular água dentro e fora das casas. É preciso ficar atento, para que não haja nenhuma ponta solta. Cada um tem que fazer o seu papel”, alertou.

Ainda segundo Barbosa, agentes de controle de endemias da Secretaria de Saúde continuam visitando as residências. O problema é que as equipes estão encontrando muitas casas fechadas, sobretudo, no período de férias e feriado prolongado.

 

Dengue03Combate à dengue

Por determinação do prefeito Getúlio Neiva (PMDB), os 102 Agentes de Epidemias se juntaram aos 304 Agentes Comunitários de Saúde para vistoriar mais de 66 mil imóveis, na cidade, nos distritos e povoados. Desde o dia 4 de Janeiro a Prefeitura colocou um verdadeiro exército nas ruas, para tentar manter o município sem epidemia de Dengue. Segundo Getúlio Neiva, apesar do município estar cercado de cidades com índices altos de infestação, além do fato de receber milhares de visitantes da região todos os dias, a cidade “não pode baixar a guarda na luta contra o mosquito que está alarmando o governo federal, que envolveu até o Exército nessa briga.”

Getúlio ressalta que “não podemos brincar com esse assunto, pois a recente infestação do Zica Vírus está assustando até os países da Europa, e aqui nos tivemos êxito até agora, com três anos sem epidemia”. O prefeito fez questão de ressaltar que os três anos sem epidemia de dengue é resultado da ampliação do número de PSF´s no município, de sete para 32 equipes, com 304 Agentes de Saúde, bem como, da ampliação do número de agentes de endemias, de 48 para 102, acima daquilo que é preconizado pelo Ministério da Saúde.

“Temos casos de Dengue, mas não temos epidemia, enquanto em vários estados do país a infestação já virou pandemia, mas a Prefeitura precisa que cada pessoa cuide de seu quintal e dos lotes vagos”, destacou o prefeito.

Dos 66.068 imóveis, nada menos que 5.994 estavam fechados, mas as equipes voltaram e conseguiram recuperar o trabalho em 1033 casas. Das famílias visitadas, apenas 77 não aceitaram a vistoria da Prefeitura, que identificou 2.144 imóveis com foco. Foram aplicadas larvicidas em 9.364 locais e promovida a educação sanitária com 48.790 famílias.

Os dados SINAN/NET, com notificações  e/ou investigação até agora revelam: 179 casos de Dengue notificados, 3 casos de dengue apurados com sorologia e 173 casos ainda em investigação. Dos três casos confirmados com sorologia, dois são de Teófilo Otoni  e um de Itambacuri. O lixo depositado a céu aberto tem sido o maior problema identificado pelos agentes, de pessoas e famílias que tem o hábito de colocar o lixo na rua muito antes ou depois do horário de coleta. Outro drama são os lotes vagos, transformados em depósito de lixo pelos vizinhos.

A empresa HS, responsável pela coleta do lixo, está sendo notificada para aumentar a divulgação dos horários, garantiu o cumprimento dos horários, bem como, ampliar a coleta em locais que ainda não dispõe do serviço. A equipe identificou 15 pontos onde a HS deve atuar com mais cuidado e os locais em que a Prefeitura vai ter que notificar os proprietários dos imóveis.

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