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Secretário Municipal de Governo recebe dirigentes do SINDISETO após manifestação

Servidores voltaram às ruas e profissionais da Educação começaram a Operação Tartaruga

TEÓFILO OTONI – Pela segunda vez em pouco mais de uma semana, os servidores públicos municipais foram às ruas na manhã desta quarta-feira (2). A paralisação das atividades foi pelo mesmo motivo do movimento do último dia 23 de abril: A Campanha Salarial 2018.  Desta vez, a novidade em relação ao último protesto foi o início da “Operação Tartaruga” (diminuição do ritmo de trabalho) empreendida pelos profissionais da Educação, e que deve durar até pelo menos sexta-feira (4). Depois de uma Assembleia, na porta do sindicato da categoria, o SINDISETO, os servidores, reforçados pelos agentes comunitários de saúde, se dirigiram à Prefeitura. “Fomos recebidos pelo secretário de Governo, Pio de Castro Mota, e foi marcada uma reunião com o prefeito Daniel Sucupira, para discussão das nossas reivindicações”, informou o presidente do SINDISETO, José Antônio Esteves Guedes

Manifestantes tomaram as ruas centrais da cidade em prol de seus direitos

Os servidores de Teófilo Otoni reivindicam recomposição salarial; pagamento de adicional de insalubridade; pagamento do Piso Nacional da Educação; regularização dos contratos dos ACSs (Agentes Comunitários de Saúde) e dos ACEs (Agentes de Combate às Endemias); pagamento do PMAQ (Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica); melhoria das condições de trabalho e fim das gratificações e dos privilégios para ‘apadrinhados políticos’.

 

Palavra da Prefeitura

 

Em sua fala, o secretário Pio de Castro, representando o prefeito Daniel Sucupira, voltou a bater na tecla da crise financeira vivida pelos municípios mineiros, do qual Teófilo Otoni está na mesma situação. Ele destacou ainda que foi sindicalista por  muitos anos, e que o governo municipal e o prefeito entendem e valorizam os protestos. Salientou também que o executivo sempre recebeu a categoria, e que em nenhum momento Daniel Sucupira fechou as portas para as pautas das reivindicações. “O prefeito reconhece a legitimidade da recomposição, porém não temos condições de fazê-la hoje. Estamos trabalhando, discutindo, verificando como poderemos fazer isso. Recebemos a pauta das reivindicações e, agora, temos de ter um tempo para dar resposta ponto por ponto de todas as solicitações”, disse.

 

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