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Segundo sequestrador é preso em Araçuaí por fazendeiro CAC; Repercussão na internet evitou morte da vítima

O segundo sequestrador de Edilene, 23 anos, esposa de um empresário de Araçuaí, aconteceu às 19h desta quarta-feira (29), por um fazendo CAC.

Segundo o delegado Ciro Roldão, o fazendeiro avistou o suspeito, de 20 anos em sua propriedade, e como o produtor rural estava acompanhando as notícias via internet, ele abordou o jovem.

“O sequestrador chegou a oferecer dinheiro em pix para o fazendeiro, que imediatamente ligou para a polícia. Fomos até lá e prendemos o segundo sequestrador”, contou Roldão.

Segundo o delegado agora eles investigam se há algum mentor intelectual por trás do crime, pois os dois sequestradores já foram presos. O 1• foi rendido por volta das 13h30, próximo do matagal onde o carro usado por eles foi abandonado junto com a vítima (às 3h30 da madrugada).

Sequestro e importância das redes sociais

Segundo Ciro Roldão os dois sequestradores tinham planos de matar a vítima, porém declinaram da ideia após ver a repercussão nas redes sociais.

“Ela ouviu deles que na hora que deu repercussão nas redes sociais, um deles questionou: ‘o que vamos fazer com essa menina agora’, porque eles estavam falando que iriam matá-la”.

Tortura psicológica

Além disso a vítima sofreu diversos tipos de tortura psicológica. Edilene teve as joias roubadas, e os autores tentaram fazer Pix do celular dela. Eles também tinham a intenção de pedir o resgate ao esposo. Estes fatos aconteceram em um cativeiro, mas ela não sabe onde é o lugar.

Lá eles a agrediram no pescoço, colocaram o revólver dentro da boca dela e apontaram a arma diversas vezes para a sua cabeça dizendo que iriam matá-la. Os 2 disseram ainda que iriam vingar depois.

“Outro fato lamentável é que um dos autores disse que iria liberá-la, mas se ela mantivesse relações sexuais com 5 pessoas que tinham no cativeiro”, contou Ciro Roldão.

Edilene disse que só viu os dois, e que eles ligaram para outra pessoa, mas este ficou temeroso em ajudá-los devido a repercussão do caso na internet.

Por fim, a polícia está agora atrás das armas usadas por eles.

“A vítima contou que viu 4 armas, e que elas foram enterradas. Nossa missão agora é encontrar esse armamento“, finalizou o delegado.

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