Para evitar o destino de Dallagnol |
O senador Sergio Moro (União Brasil), tem procurado interlocutores da cúpula do Judiciário e Legislativo para construir pontes, melhorar seus relacionamentos e tentar evitar a perda de seu mandato.
Sua previsão é ser pouco provável que consiga escapar da acusação de abuso de poder econômico no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, mas o caso não deve ser julgado neste ano.
Sérgio Moro corre o risco de perda de mandato, assim como aconteceu com o colega de operação da Lava Jato, porém do Ministério Público, o ex-deputado cassado pela justiça (e pelo Congresso), Deltan Dallagnol (Podemos). (Com informações de Guilherme Amado – Metrópolis)
Nota do jornal
Estamos noticiando um fato, e não tomando posição política. Afinal isto é propenso a ocorrer (assim como Dallagnol), dado os fatos concretos dos deputados ao qual o @jornaldiarioteo tem acesso.
Estamos tomando a precaução de fazer está nota, pois muitos confundem reportar fatos com tomar posição, em casos variados (da política a noticiar sobre carretas).
Exemplo de casos nesta página que lembramo filme “Não olhe para Cima”:
No recente caso do PM reformado que recebeu voz de prisão da PRF, e foi encaminhado para a Delegacia de Teó por porte de arma de fabricação internacional (estavam no carro que ele dirigia). Ao divulgarmos o fato real (como o meteoro do filme que caiu sobre a terra e muitos negavam a ver), um PM local comentou: “A arma não era do policial. O Jornal Diário não tem compromisso com a verdade”.
Ou no caso do caminhão desgovernado que derrubou 2 veículos de resgate dos Bombeiros em Teixeira de Freitas/BA, ontem, e um caminhoneiro comentou “são matérias como essa que queimam a classe dos caminhoneiros #mais_profissionalismo_por_favor “.
Cada pessoa, obviamente, pode e deve ter sua opinião. Nenhum jornal tem que empurrar fatos goela abaixo, mas daí culpar a notícia e não examinar o fato, em si, distorcendo-o como distorcido para não enxergá-lo, é dar de testa com o meteoro caindo na cabeça.
Aliás, belo e real filme. Paralelizando o dito popular, nesse caso, “a arte imita a vida”. Se não evoluirmos mentalmente o homo sapiens não chegará ao homo sapiens sapiens – definitivamente.