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Sucupira joga pra Zema: “Foi a Carlos Chagas e não levou uma viatura para Teófilo Otoni”

A audiência pública realizada nessa segunda-feira (22) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que abordou a guerra de facções CV x PCC em Teófilo Otoni, teve a presença do prefeito Daniel Sucupira (PT). A reunião foi proposta pelo deputado estadual Sargento Rodrigues (PL).

Audiência da Assembleia

As críticas do prefeito Daniel Sucupira foram na mesma linha [de Sargento Rodrigues]. Segundo ele, somente este ano já foram repassados pela Prefeitura R$ 60 mil para a PM no município. E o total de repasses, também para a Polícia Civil, seja na forma de recursos diretos ou outros gastos, como manutenção de viaturas, reformas de unidades e até mesmo cessão de pessoal, chegaria a R$ 2 milhões nos últimos oito anos em que ele está a frente do Executivo municipal.

“Mesmo assim, o que estamos vivendo é inédito. A gente só via isso pela televisão, no Rio de Janeiro e em São Paulo. O sentimento da população é de muito medo”, lamentou o prefeito. Ele elogiou o trabalho desempenhado pelas forças de segurança no município, mesmo diante da situação de abandono, e cobrou medidas urgentes pelo governo estadual.

“O Estado virou as costas para a segurança pública. O governador Romeu Zema quebrou a PM. A reclamação não somente minha, mas também de outros prefeitos da região, é que se a Prefeitura não colocar gasolina, não der manutenção, as viaturas não rodam. Se ele (governador) entende que não está dando conta do recado, por que não pede ajuda do governo federal? Isso tem que acabar. O Estado tem que cumprir suas responsabilidades na segurança pública. Quem menos arrecada está pagando a conta”.
Daniel Sucupira
Prefeito de Teófilo Otoni
O prefeito lembrou ainda que a promoção de segurança pública vai muito além do policiamento ostensivo, em ações visando a geração de emprego e renda e investimentos em educação, assistência social, esporte, lazer e cultura, entre outras áreas.

“Mas nesse ponto o presente que recebemos do governador para a região do Morro do Eucalipto foi o fechamento da Escola Estadual Irmã Arcângela, o que obrigou a transferência de 232 estudantes para uma escola em outro bairro”, ironizou. (Trecho do Subtítulo retirado da ALMG)

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