Lara Van Der Maas saiu de Teófilo Otoni ainda na adolescência, quando tinha 15 anos de idade. Cidade onde passava parte do tempo no curral da fazenda do seu avô, uma amante nata de cavalos.
Apaixonada pela carreira de modelo ela tinha o sonho de brilhar nas passarelas, e resolveu ir direto para a capital da moda no Brasil, São Paulo.
Antes disso costumava brincar em casa. “Treinava passarela e brincava de modelo e Miss na minha casa – isso sempre foi uma vontade minha. Saí de casa muito cedo para trabalhar e fui morar em São Paulo atrás do meu sonho. Desde então, têm muitos anos que eu trabalho como modelo, fazendo o que eu amo”, disse ela em entrevista à Rádio Itatiaia após ganhar o título de Miss Universo Belo Horizonte.
Lara contou ainda, que após ir para São Paulo, a carreira se deslanchou mesmo foi em Minas Gerais, quando ela foi vista pelo coordenador de um concurso em Belo Horizonte, Thião Costa. O olheiro das passarelas a viu no corredor do Minas Trend, tradicional evento de moda da capital mineira.
“Ele me chamou para conversar, me dizendo que eu deveria me inscrever para o concurso. Quando eu decidi participar, me doei 100 % e corri atrás para aprender o máximo e dar o meu melhor. Via muito o Miss Universo na TV”.
Mais que beleza, é preciso conteúdo
Lara Van Der Maas é formada em Arquitetura e Design de Interiores.
Para ela, é imprescindível que uma Miss tenha “elegância, leveza, representatividade e voz”. Ela completa: “É preciso ter conhecimento para se expressar, ter conteúdo para incentivar as pessoas e influenciar de forma positiva”.
Miss Universo BH
O título foi conquistado no início do ano. Lara disputou contra outras 12 candidatas. Agora a teófilo-otonense vai representar sua cidade de coração, Belo Horizonte, no Miss Universo Minas Gerais, que acontecerá próximo na cidade de Barbacena/MG.
Mas o objetivo principal dela é bem mais alto, fazer que o Brasil volte a competir pelo Miss Universo, ao qual não se classifica desde 2021.
Por duas vezes o país chegou perto da coroa máxima da beleza feminina mundial, em 2007 também com a mineira Natália Guimarães, e em 2020 com a gaúcha Juliana Gama.