João Carlos Amaral, vulgo “Mineiro”, que tinha 28 anos de idade, então morador do bairro Jardim São Paulo em Teófilo Otoni e que tinha se mudado há 4 meses para Caravelas, tinha basta ficha criminal, de acordo dados do TJ-MG.
Ele morreu, segundo a RONDESP (agrupamento Tático da PM de Teixeira de Freitas) durante troca de tiros no bairro Damor Alcântara na cidade de Caravelas, no qual, ele foi atingido, e não resistiu aos ferimentos e foi a óbito, por volta das 4h10 da madrugada. Já a esposa afirma que os policiais o tiraram da cama e o executaram no quintal da casa.
Ele foi velado em Teófilo Otoni onde, segundo entrevista de uma familiar ao @jornaldiarioteo havia saído corrido para não morrer. Foi para Belo Horizonte e também deixou a capital pelo mesmo motivo, “indo morrer em Caravelas”. Em BH deixou um casal de filhos.
A ficha policial de João Carlos Amaral era grande. Ele havia começado a trabalhar na Prefeitura de Caravelas, mas com o tempo teria se envolvido com o tráfico local. Uma familiar em Teófilo Otoni afirmou esta situação em entrevista sigilosa ao jornal.
Vida pregressa
Foi apurado pela polícia, podendo ser visto no site do TJMG, que o histórico de passagens policiais de João Carlos, ao longo da sua trajetória no mundo do crime, contou com 8 passagens por delegacias nas cidades de Teófilo Otoni e Belo Horizonte, por crimes como tráfico de drogas, assaltos, porte ilegal de arma de fogo, e estupro, sendo a maioria em estado de flagrante, além de cumprimentos de mandados de prisão em decorrências dos referidos crimes.
João Carlos, chegou a ficar detido no Presidio de Teófilo Otoni, antes de se mudar para a cidade de Caravelas. Segundo a polícia da Bahia, para se esconder da Justiça Mineira, onde ele se apresentava para todas as pessoas como “Mineiro”, e que evitava falar o seu nome verdadeiro.