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Restaurante Irmã Zoé

Um país mais justo e solidário com os mais pobres

O Papa Francisco, quando esteve no Brasil, em 2013, pediu aos jovens,  durante uma  homilia em Aparecida que os pastores do povo de Deus, pais e educadores fossem  responsáveis por transmitir aos jovens valores para construir “um país e um mundo mais justo, solidário e fraterno” a partir de posturas “simples”. O papa também reforçou serem os jovens o motor das mudanças no Brasil e no mundo. E o Papa tinha razão.

Transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um país e de um mundo mais justo, solidário e fraterno deveria ser a razão de projetos de governos pelo país afora e a razão também dos pais e educadores na formação desses “motores” de produção futura.

Passados 05 anos da visita do Chefe da Igreja Católica pelo Brasil, o discurso não caminhou para a prática. Poucos entenderam a mensagem do sumo pontífice e, dos políticos que entenderam, a maioria fez  ouvido de mercador.

A verdadeira riqueza do Brasil é dividida com poucos em detrimento de todas as outras pessoas que trabalham e fazem desse país um gigante. O brasileiro é por natureza um povo bom, de coração terno, que luta de sol a sol e no final vê suas riquezas serem distribuídas para as mãos de poucos “gatos pingados endinheirados” que mandam no Brasil e vivem nas sombras aparecendo apenas para desfrutarem de uma boa vida que o povo não tem direito.

Há uma insensibilidade gritante no meio politico nacional e num seleto grupo de megas empresários brasileiros que mesmo vendo uma nação inteira com fome de comida, de conhecimento e de  evolução, não dão um passo sequer para mudar esse quadro caótico criado pelos anos de abandono e ingratidão com esses trabalhadores que produzem de verdade as riquezas nacionais, seja no meio rural ou na indústria brasileira.

A sociedade brasileira precisa se conscientizar de que somente seremos um país justo e solidário quando sairmos da teoria para a prática. O primeiro passo está sendo dado. Erradicar a corrupção ajuda a fazer um país mais justo, pois haverá mais riquezas a serem distribuídas. Porém, com o sistema de governo atual e com os políticos que temos nas capitais dos estados brasileiros e em Brasília, jamais conseguiremos um país justo e fraterno. Os atuais políticos só pensam em dividir a riqueza nacional com eles mesmos. Esquecem completamente do povo brasileiro.

Ate quando Brasil?

 

 

João Domingos é advogado pós graduado em Direito Ambiental, Docência do Ensino Superior, vereador em Ladainha, escritor e diretor executivo de futebol do Santo Antônio de Teófilo Otoni

 

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