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Restaurante Irmã Zoé

União admite corte do auxílio gás em dezembro para não “furar” teto dos gastos; Saúde e Educação também são atingidos

O auxílio gás ajuda muita famílias em vulnerabilidade social a adquirem o botijão de gás, principalmente em momentos de crise financeira e mercado em recuperação. Em Teófilo Otoni muitas pessoas se beneficiam da garantia social.

Porém, na última semana o Governo Federal anunciou uma tesourada em diversas pastas, entre elas nos Ministérios da Saúde e Educação. O motivo? Não furar o teto dos gastos e incorrer em intempéries administrativas, segundo matéria divulgada pela própria União na Agência Brasil, canal oficial de comunicação do Estado brasileiro.

Mesmo assim algumas famílias não contavam com esta “mudança”, visto que ela foi feita quando o governo percebeu a proximidade da bolha de gastos estourar.

Na cidade polo do Mucuri quem reclamou com o @jornaldiarioteo foi a serviçal Rosa Mendes, moradora do Indaiá.

“Eu já tava revezando cozinhar o feijão e umas carnes num fogãozinho a lenha que improvisei com tijolo no quintal de casa. O auxílio gás deu uma ajudinha. Com ele passo um mês e meio com um botijão, mesmo com 5 pessoas morando aqui em casa… Usando essa estratégia. Agora, ou a botija de novembro dura dois meses ou vou ficar na lenha até a virada do ano”, contou ela ao jornal.

Apesar do corte o Governo Federal garantiu que a atitude é passageira, e que o auxílio voltará normalmente em 2024, bem como as verbas dos outros ministérios afetados pelo corte do orçamento final de 2023, para não furar, como dito, o teto de gastos estipulado para este ano e infringir a lei de responsabilidade fiscal (que resulta em improbidade administrativa).

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