Ao longo de nossa vida temos que tomar as mais variadas decisões. Algumas não tão importantes, rotineiras, já outras que podem mudar nossa vida drasticamente e, por conseguinte, a de outras pessoas.
No ambiente corporativo ocorre a mesma coisa – o profissional precisa tomar grandes decisões e parte desse processo tem a ver com antever as consequências que elas trarão para a empresa. Optar por algum caminho pode não ser tarefa fácil, muito pelo contrário, pode ser bem árduo. Se você já se encontrou perdido, com dificuldade para fazer escolhas importantes, saiba que é possível mudar seu mindset e tornar o processo muito mais fácil.
Para decidir os rumos do negócio, por exemplo, você precisará tentar equilibrar razão e emoção. É importante que todas as alternativas sejam avaliadas, levando em consideração tudo o que pode ser feito. Toda decisão deve ser um ato consciente a partir do mapeamento sobre o que trará de ganhos e perdas. Essa é a fase de coleta de informações, então reúna o máximo que conseguir e não aja por impulso – é aí que a razão deve falar mais alto, então avalie bem suas ideias e as absorva. Pense nas dificuldades que você pode enfrentar e as consequências para a empresa, isso irá ajudar a preparar um plano B caso algum imprevisto ocorra.
Agora que você criou um mapa mental com todas as opções, avaliou e tomou a decisão que precisava, elimine o que você tem certeza que não quer. Escolha entre as alternativas restantes e esteja pronto para assumir os riscos. Não tenha medo das decisões que precisa tomar. Se você já analisou e ponderou as consequências, chegou a hora de agir. Pode ser que você erre, mas se equivocar é normal: assuma seus erros, caso eles ocorram, e aprenda com eles.
A insegurança e o medo normalmente são sentimentos fortes em pessoas que possuem certa resistência em tomar decisões difíceis e criam uma barreira justamente na hora de encarar o desafio de frente. Mas não escolher também é uma escolha e, da mesma forma, você será responsabilizado. Talvez você precise de uma ajuda extra nesse processo e é aí que entra o coaching.
O coaching utiliza diversas ferramentas quem podem ajudar a entender melhor a mente e ampliar a visão do colaborador. A partir disso, o processo desenvolve mecanismos para reduzir a dificuldade na hora da tomada de decisão. No mais, o Business Coaching auxilia o coachee a ter mais autoconsciência de suas ações e consequências delas, autodisciplina, empatia e motivação para alcançar metas e objetivos, além de desenvolver as habilidades sociais que são tão necessárias para gestores.
O mercado demanda que os cargos de liderança sejam ocupados por pessoas interessadas em renovar habilidades e comportamentos para que elas tomem as decisões mais acertadas, que priorizem os funcionários e a empresa de um modo geral. O coaching, portanto, tem papel fundamental para quem quer se manter atualizado e deseja aumentar sua performance no trabalho. Mais do que desenvolvimento profissional, o coaching é também desenvolvimento pessoal.
Cris Santos é palestrante e professora, formada em educação física, com MBA em Gestão de Pessoas e formação em Business Communication no Australian College