Faltam poucos dias para o início de mais um ano letivo na rede pública municipal. Nas papelarias e lojas que vendem materiais escolares é grande a procura pelos itens que compõem a lista
TEÓFILO OTONI – O mês de fevereiro começou registrando aumento nas vendas de material escolar na cidade. Há menos de duas semanas para o início das aulas na rede pública municipal, o comércio especializado está animado com o aquecimento nas vendas. A expectativa do comércio é vender 7% mais do que o mesmo período do ano passado. De acordo com os lojistas entre os produtos mais vendidos estão cadernos/fichários, mochilas e acessórios, lápis, borracha, canetas, estojos, blocos, livros didáticos, agendas, além de tênis, roupas e uniformes. O tíquete médio de compra de material escolar está na casa dos R$ 250 e os clientes estão utilizando o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de cartão de débito e dinheiro. De acordo com o empresário Dinaldo Bartolomeu Teixeira, proprietário da rede Graffite, o período de volta às aulas representa para as lojas especializadas um evento tão importante como uma ‘data comemorativa’, afinal, o movimento neste primeiro bimestre tem grande influência no resultado anual das vendas.
“O início desta semana já começou bem mais agitado que a semana passada e a tendência é aumentar cada vez mais o fluxo de consumidores na loja. Na última semana muitos produtos já tiveram reposição, por isso quanto mais cedo a compra é realizada, melhor”, orientou.
A expectativa do comércio lojista, principalmente dos segmentos de papelaria e livraria, é animadora e os empresários estão fazendo promoções, diversificando planos de pagamento e criando formas de crediário mais fácil.
Para a secretária Marília Souza, antecipar as comprar é importante para garantir bons produtos e evitar transtornos. Marília fez compras para o filho de sete anos e para a filha de nove.
“Perto das aulas o atendimento fica mais complicado e na pressa não há tempo de analisar os valores e diferenças dos produtos. A lista de materiais das crianças menores são sempre maiores e por isso mais cara”, finalizou.